O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu hoje que as lições do desembarque aliado na Normandia, que começou há exatos 65 anos, não sejam esquecidas, como um exemplo de como as ações “de poucos mudaram o curso de todo um século”.


 


Obama participou hoje, junto com o presidente francês, Nicolas Sarkozy; o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown; o chefe de Governo canadense, Stephen Harper; e o príncipe Charles dos atos de comemoração do 65º aniversário do Dia D, no Cemitério Americano de Colleville-sur-Mer.


 


“Em um momento de perigo máximo e em meio às circunstâncias mais terríveis, homens que se achavam normais descobriram que poderiam fazer o extraordinário”, destacou o presidente americano ao prestar homenagem aos veteranos da Segunda Guerra Mundial.


Mais de 260 mil soldados, aliados e alemães, morreram nos três meses de combates após o dia D e que permitiram a libertação da Normandia.


 


O presidente americano, que em uma visita ontem ao campo de concentração de Buchenwald, na Alemanha, pediu o combate a todo tipo de intolerância, lembrou que a Segunda Guerra Mundial girou em torno da luta contra um regime que encarnava a intolerância e “o mal”.


 


“Nossa história sempre foi a soma total das escolhas tomadas e dos atos empreendidos por cada indivíduo. Sempre dependeu de nós”, sustentou.


 


O desembarque na Normandia abriu as portas para o triunfo final na Segunda Guerra Mundial e “tornou possível as conquistas que vieram após a libertação da Europa”, lembrou o presidente americano.


 


“Não tínhamos como saber então, mas muito do progresso que definiria o século XX, nos dois lados do Atlântico, vem da batalha por um pedaço de praia”, afirmou Obama.


 


A participação neste evento põe fim aos atos oficiais do presidente americano em sua viagem desta semana pelo Oriente Médio e pela Europa.






 


int(1)

Obama pede na Normandia que lições do Dia D não sejam esquecidas