Estes últimos anos têm sido muito bons para os novos talentos sertanejos. O chamado sertanejo universitário caiu nas graças da galera e ajudou a reaproximar as pessoas das modas de viola, músicas mais românticas e até mesmo o country, estilos que praticamente já não faziam mais parte da vida dos mais jovens e que eram considerados brega.

 

O Virgula percorreu as casas noturnas de São Paulo atrás desses talentos para ver como é a batalha deles para alcançar o sucesso em meio à um mercado tão competitivo.

 

Jonathan Félix e Thiago

Jonathan (27) e Thiago (22) se conheceram há seis anos através do cantor Nando, da dupla Guto e Nando, que é pai de Thiago. Nessa época, o Jonathan já era parceiro de composição dele.

 

O começo da dupla: “Em uma ocasião, o Jonathan foi passar um tempo conosco no apartamento que morávamos e a nossa melhor brincadeira era cantar, até que um dia alguns amigos nossos estavam conosco em um churrasco e insistiram para cantarmos para eles. Nesse momento vimos que o nosso passatempo poderia se tornar uma coisa séria”, conta Thiago.

 

Um dos nítidos diferenciais da dupla é o estilo alternativo de Thiago, que não dispensa uma camiseta básica e um All Star. “Acho que temos que nos vestir de acordo com a nossa vontade e como nos sentimos bem, sempre segui esse estilo alternativo de vestir, mas de vez em quando não dispenso uma boa bota de bico fino e uma camisa xadrez (risos).”

 

Além de sertanejo, gostam de ouvir: Jonathan gosta um pouco de tudo, Bryan Adams, Ana Carolina, Christian Castro, Maná, Jason Mraz, entre outros. Thiago também se mostra bem eclético, “o sertanejo está na veia, mas curto bastante rock, pop rock, pop… Algumas das minhas bandas e cantores favoritos são Bon Jovi, Creed, Pearl Jam, The Calling, Ben Harper, John Mayer, Van Halen, Jason Mraz, Capital Inicial, Jota Quest, mas se eu parasse para colocar todos, iriam dias”.

 

Planos para o futuro: “Já temos vários singles lançados, como To No Boteco, Entre a Luz e a Escuridão, Química Perfeita, To Caindo Fora,  que já nos deram muitas felicidades, porém estamos trabalhando para este ano ainda lançar um novo trabalho”, diz Jonathan.

 

O site da dupla estará pronto em abril. Por enquanto vocês podem curtir o som da dupla em bares como o Capadócia, Cortez e na Villa Country, todos em São Paulo.

Pedro Henrique e Alessandro


A dupla Pedro Henrique (27) e Alessandro (22) está junta há 4 anos e em agosto de 2009 lançou seu primeiro CD, chamado Acaba Não Mundão.

 

Primeiro contato com música: PH começou com 5 anos de idade em família, mas profissionalmente aos 14. Já Alessandro foi com 13 anos.

 

Como se conheceram: na banda de baile em Osvaldo Cruz, enquanto eles passavam som e ensaiavam, viraram amigos e um dia resolveram montar a dupla. “Cantávamos de tudo, desde Ivete Sangalo e Claudia Leite até boleros. Hoje em dias nós já cantamos junto com Fernando e Sorocaba, João Bosco e Vinícius, Hugo Pena e Gabriel, entre outros”, revelou Pedro Henrique.

 

Alessandro não poupa esforços para se referir ao parceiro: “Pra mim ele é o melhor primeira (voz) do Brasil”. As músicas da dupla são de autoria de Pedro Henrique, que garante que não há fórmulas para criá-las. “A composição pode vir de momentos que a gente vive e tem muito disso em nosso trabalho, mas as vezes você faz a música em cima de uma história ou faz a letra em cima da melodia. Um dos fatores importantes é que as composições são próprias, o que diferencia o nosso trabalho de outras duplas do mercado.”

 

Além de sertanejo, gostam de ouvir: Jota Quest, Roupa Nova, Jon Bon Jovi, shania Twain, Keith Urban.

 

Planos para o futuro: “Queremos chegar no topo”, é o que os dois afirmam sem pensar duas vezes. Por enquanto os meninos continuam cantando na Villa Country (SP) e em bares e casas noturnas no interior paulista, conquistando cada vez mais fãs com todo o carisma que demostram em cima e fora dos palcos.

 

Quer saber mais? Acesse: www.pedrohenriqueealessandro.com.br 


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Novas duplas falam da busca pelo sucesso no concorrido mercado sertanejo

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