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No Campeonato Brasileiro mais imprevisível da história dos pontos corridos, nada melhor do que uma premiação que, desde o seu início, seguiu o mesmo script. Do minuto inicial do Bola de Prata 2009, realizado pela revista Placar e pela ESPN Brasil no Museu do Futebol, em São Paulo, a celebração que premiou os melhores do Brasileirão deste ano teve este tom: o inusitado.

O tradicional prêmio, que completou 40 anos, é oferecido ao jogador que disputou pelo menos 16 partidas do campeonato. Os que saíram do torneio antes dessa marca, e não puderam ser avaliados pela comissão de jornalistas que atribuiu notas rodada a rodada – chegando a uma média, que elegeu os selecionáveis da Bola de Prata –, não puderam competir.

Goleiro

Em vez Bruno, que fechou o gol rubro-negro e ajudou o Fla na arrancada rumo ao hexa, o melhor arqueiro do nacional foi Victor, do Grêmio, clube que era apontado como um dos favoritos (a pelo menos uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem) e que, surpreendentemente, acabou posicionado apenas no 8º lugar da tabela.

Laterais

Se antes da premiação alguém chutasse o nome dos possíveis vencedores, pouquíssimos palpiteiros chegariam aos nomes de Jonathan, do Cruzeiro; e Kleber, do Internacional, os vencedores dos troféus de melhores laterais direito e esquerdo, respectivamente. Vitor e Júlio César, do Goiás; Léo Moura, do Flamengo; Armero, do Palmeiras; e Éltinho, do Avaí, ficaram só na expectativa.

Zaga

Em outras temporadas, que, inclusive, tiveram essa dupla de defensores como os premiados da Bola de Prata, ninguém discutiu. Afinal, Miranda e André Dias estavam vivendo seus momentos de maior sucesso na carreira. Agora, em 2009, digamos que muitos outros zagueiros foram idealizados pelo brasileiro como os melhores do nacional e, com o dedo do improvável, as notas e a regularidades dos dois falou mais alto e, novamente, eles levaram o troféu para casa.

Volantes

Guiñazu e Pierre foram os congratulados com a edição de 2009 dos volantes selecionáveis da Bola de Prata: justo. A frustrante derrocada palmeirense passou muito pela ausência do seu camisa 5 – lesionado- na reta final do Brasileirão, enquanto o argentino segue há muito tempo sendo o líder do Internacional, vice campeão, dentro de campo. As duas taças estão em boas mãos e, talvez, seja apenas nessa categoria que o improvável não deu o seu ar da graça.

Do meio para frente, Inusitado F. C.

Na armação das jogadas da seleção da revista Placar e da ESPN Brasil, os vencedores foram dois jogadores que provavelmente não estavam sendo esperados pelos boleiros ligados no prêmio. Pelo menos não antes do campeonato, como apostas, palpites. Um deles foi Marcelinho Paraíba que, diante do enredo do inusitado, vira personagem por ser o primeiro atleta a ser premiado após ter a sua equipe, o Coritiba, rebaixada para a Série B. O outro articulador foi Petkovic. E Pet, campeão com o Fla, é um capítulo à parte…

“Petkovic parecia aposentado, ‘morto’ para o futebol e, felizmente, quebramos a cara, todos nós especialistas, os torcedores…”, afirmou Arnaldo Ribeiro, redator-chefe da Placar e comentarista da ESPN Brasil, sintetizando o que 99,9% dos brasileiros ainda esperavam da performance do sérvio nos gramados profissionais. O próprio camisa 43 da Gávea parecia não acreditar no que aconteceu com seu ano de 2009, ao afirmar que nem sonhando imaginou vencer o torneio jogando tão bem.

“A verdade é que o Petkovic foi o homem que cadenciou o jogo do Flamengo e, ao mesmo tempo, acelerou o time quando necessário. Ele sempre foi o reflexo do ritmo da equipe”, opinou Paulo Vinicius Coelho, o PVC, comentarista da ESPN.

No ataque, nada mais óbvio do que os dois artilheiros do campeonato. Ainda mais quando o ex-centroavante Evair, que entregou o troféu a Marcelinho Paraíba, se antecipou aos apresentadores do prêmio e anunciou Diego Tardelli e Adriano como os atletas complementares da esperada seleção que até então ainda estava sendo escalada.

E, mais do que os troféus de melhores jogadores de suas posições, os atacantes do Galo e do Fla receberam a Bola de Prata por serem, como citado, os goleadores do Brasileirão 2009. O atleta do Atlético-MG ainda faturou a Chuteira de Ouro por ser o maior marcador de gols no Brasil durante toda a temporada e se disse “muito feliz com o novo momento que vive na sua trajetória do futebol, mais amadurecido”.

Por fim, o Imperador também foi eleito o Bola de Ouro, o melhor jogador do campeonato e que obteve melhor média de pontuação durante todas as rodadas. Mas, como a obviedade foi bobagem nesse Brasileirão, imaginem se ele apareceu para buscar as duas taças…


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No Brasileirão das improbabilidades, Bola de Prata 2009 seguiu o mesmo script