Você já ouviu Maria Gadú. É dela a voz e letra em Shimbalaiê, música que faz parte da trilha da novela Viver a Vida. A paulista de só 22 anos tem feito shows lotados no Rio de Janeiro, onde vive há dois anos e meio.

Neste ano ela lançou o primeiro CD, batizado com seu nome. Seu doce carisma acompanhado do violão fez as letras grudarem na cabeça dos fãs. O Virgula conversou com a cantora:

Como que você prefere ser chamada?
Qualquer jeito, tem quem me chame de Maria, tem quem fale Gadú ou só Má. É coisa de paulista, né? Que abrevia o nome no apelido. Que nem toda Juliana que acabam chamando só de Jú.

Seus shows no Rio têm sido frequentes e super concorridos. Como começou sua relação com a cidade?
Vim passar férias aqui num mês de janeiro e não voltei mais para São Paulo! Tem dois anos e meio, moro na Lagoa, mas sempre passei férias quando era criança em Ilha Grande, próximo de Angra dos Reis. Adorava.

O Brasil todo está escutando sua música “Shimbalaiê”, na novela Viver a Vida. Como a canção foi parar lá?
Acho que foi a Tânia Mara que mostrou a canção para o Jayme Monjardim (diretor da novela). Somos amigas há 10 anos, ela que me ligou para contar a novidade também. Foi uma das minha primeiras composições, tinha uns 13 anos.

Você assiste a novela?
Às vezes. É sempre no horário dos meus shows, mas ontem até vi metade do capítulo…

No seu disco tem a canção Ne Me Quitte Pas, você é fã da música francesa?
Eu adoro, sempre escutei em casa. O meu pai é francês, então sempre estive próxima. Não falo muito, mas sou influenciada, gosto do país, da cultura.

Pretende colocar outra música em francês nos seus shows ou num próximo disco?
Olha, eu não estou pensando nisso, mas sabe que tem músicas que simplesmente aparecerem e fazem a gente se apaixonar, né? Quem sabe apareça outra.

Tem alguma música que você está apaixonada agora?
Tem sim, é do CD Vagarosa, da Céu, chama-se Cangote. Eu já fui ao show dela e amei essa música.

E ela já foi ao seu show? Sempre que você se apresenta os sites de celebridades publicam várias fotos com cantores e atores cariocas na platéia…
Acho que ela ainda não foi. Eu vejo esses sites às vezes. É bom que aí posso ver fotos minhas com meus amigos. Sempre recebo todo mundo no camarim depois, só não rola se a casa não tiver a estrutura. Já fiquei 4 horas depois do show conversando com todo mundo, bebendo uma cervejinha. Tem gente que aparece para reclamar de vez em quando de alguma música que não canto, mas é que depende do tamanho do show.

Qual música você nunca deixa de cantar?
Dona Cila.

Violão sempre foi seu instrumento principal?
Primeiro mesmo foi o piano que aprendi. Mas é que era o instrumento que tinha casa. Só que me cansava de praticar, às vezes estudar por 7 horas. Então comecei com o violão. E toco desde meus 10 anos.

Quantos violões você tem? Ainda guarda o que aprendeu a tocar?
O primeiro violão mesmo a maresia já destruiu. Ficava na casa de praia, em Ilha Grande. Eu tenho 3 violões hoje. O “negão” é o mais antigo, tá comigo há 6 anos.

E o piano nunca mais? Poderia usar nas apresentações?
Tô pensando até em comprar um teclado agora, viu.

Você cantou na cerimônia do prêmio Moda Brasil no mês passado, em São Paulo. É ligada em assuntos de moda?
Eu não me preocupo muito com seguir tendência, mas gosto de comprar roupas. Também compro porque é preciso, pois seria melhor não andar tão coberta, ficar mais tempo sem roupa. Aqui no Rio com esse calor de 36 graus é bem difícil ficar vestida.

No canal BRASIL da Webradiofm rola a faixa Tudo Diferente, da Maria Gadú. Escute no playlist!


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Maria Gadú estudava piano por sete horas direto e compôs Shimbalaiê aos 13 anos

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