(EFE) Após 30 anos de conflitos, e encorajado pelo desejo de mudança expressado pelo presidente americano, Barack Obama, o Irã quer que até Hollywood peça perdão “por suas ofensas e insultos” ao povo iraniano.

“Os realizadores cinematográficos iranianos só poderão se reunir com seus colegas americanos se estes últimos se desculparem primeiro pelos 30 anos de insultos e ofensas”, alertou Javad Shamqadri, cineasta e assessor de arte do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

Foi com esta advertência que o assessor de arte do presidente iraniano, Ahmadinejad, recebeu neste fim de semana uma delegação de diretores, atores e produtores de Hollywood, convidados para participar de um seminário com colegas iranianos.

A exigência chocou os americanos, entre os quais estão a atriz Annette Bening, o diretor e roteirista Frank Pierson, o produtor William Holbe e o presidente da Academia de cinema, Sid Ganis.

Três são os filmes produzidos em Hollywood que, segundo as autoridades iranianas, projetam uma imagem negativa e distorcida do país, de sua história e de seu povo. São eles: “300 de Esparta”, de Zack Snyder; o elogiado “O Lutador”, pelo qual Mickey Rourke concorreu ao Oscar, e “Nunca Sem Minha Filha”, estrelado por Sally Field e Alfred Molina.

Em todas estas produções “o povo iraniano e nossa revolução foram atacados de forma repetida e injustificada por Hollywood”, disse Shamqadri à imprensa local.

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Irã quer que Hollywood peça perdão por ofensas ao país

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