O grupo humanitário Human Rights Watch (HRW) reiterou hoje seu pedido para que os Estados Unidos imponham sanções a funcionários do atual Governo de Honduras, caso a missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) falhe e como medida de pressão para resolver a crise política no país.

“Se a delegação da OEA não conseguir persuadir o governo de fato essa semana em Honduras para que permita o retorno de Manuel Zelaya à Presidência, a única opção restante será a comunidade internacional aumentar as pressões” sobre Tegucigalpa, disse, em comunicado, José Miguel Vivanco, diretor da divisão das Américas da organização.

Os EUA condenaram o golpe e suspenderam US$ 18 milhões em assistência militar e econômica, mas resistiram às pressões para impor sanções de longo alcance, com medo do impacto que teriam na empobrecida economia hondurenha.

No entanto, a HRW considera que as ações de Washington teriam mais peso se fossem acompanhadas de sanções limitadas e dirigidas especificamente contra funcionários do governo de Micheletti, sem afetar a população em geral.

Essas sanções, de acordo com a HRW, poderiam incluir o cancelamento das vistos de turismo aos funcionários, proibir seu acesso ao sistema bancário americano e congelar suas fontes de renda privadas.


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Human Rights Watch pede sanções contra funcionários do governo de Michelleti

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