A banda Stevens, formada pelos garotos Adam (guitarra e vocais), Ricco (guitarra e vocais), Keko (baixo) e Luca (bateria), começou em uma reunião entre amigos. “Nós começamos quando o Ricco veio passar um fim de semana em casa e vimos que nosso gosto musical combinava muito. Daí, como o irmão caçula do Ricco tocava batera e seu amigo de infância, Keko, era baixista…”, contou o vocalista Lucas Adam.

O nome do grupo veio da vontade de homenagear os “Stevens” do mundo da música, como Cat Stevens, Steve Vai e Steve Morse, algumas das principais influências da banda. O vocalista Adam afirma que a sonoridade do grupo é influenciada por grupos tão diversos como The Beatles, Maroon 5, Oasis, The Who, U2 e McFly, e que é essa base musical que faz com que o som do Stevens seja “um british rock/british pop ao mesmo tempo vintage e moderno”, como define Adam.

Em 2007, os adolescentes ganharam os prêmios de melhor banda, melhor música inédita e vocalista revelação no FICO (Festival Interno do Colégio Objetivo). A partir daí, tudo deu certo: shows, popularidade, um contrato com a Universal Music e o lançamento do primeiro CD da banda, intitulado Stevens, que conta com a produção de André Jung, ex-baterista do Ira!.

Em entrevista, o vocalista Adam comentou sobre as principais influências da banda, a pressão de lançar um álbum por uma grande gravadora e afirmou que a sonoridade do Stevens não tem nenhuma influência do emocore. “Não é um som que costumamos ouvir”, afirma.

O CD de estreia de vocês já está nas lojas. Como foi o processo de composição? Todos vocês participam da criação das faixas?
Todas as músicas que estão no nosso primeiro álbum são composições de nós quatro. Eu e o Ricco escrevemos juntos e temos 12 músicas em parceria, além de uma com participação do Luca e duas com participação do André Jung, produtor do disco. Outra é minha, do Ricco e do Keko. Após escrever as canções, nós quatro entramos em estúdio para ensaiar e arranjá-las, partindo depois para as sessões de gravação.

O CD marca o início do contrato da banda com uma grande gravadora, a Universal Music. Qual a diferença entre o início da carreira do grupo, quando vocês ainda não tinham toda a responsabilidade e a pressão de lidar com um grande selo, e agora? A sonoridade de vocês também mudou nesse processo?
Como qualquer banda iniciante, levávamos a música mais como hobby, por diversão, por gostar de tocar. Já quando decidimos gravar um disco e assinamos com a Universal, a música virou profissão. Continuamos fazendo o que gostamos, mas com muito mais responsabilidade. Em relação à sonoridade, nada foi mudado – compusemos as músicas antes de pensar em um contrato. Em nenhum momento fomos pressionados a mudar algo em nosso som.

O que vocês mais ouvem? Vocês citam influências bem diversas, como The Who, Beatles e até McFly…
Gostamos de bandas como Beatles, Oasis, Maroon 5, The Killers, McFly, Jet e U2. Somos muito fãs de rock inglês e sempre seguimos essa linha. Já de bandas nacionais ouvimos Ira!, Paralamas do Sucesso e Cachorro Grande.

Como você define o estilo e a sonoridade do Stevens? A banda foge um pouco do emocore de algumas bandas adolescentes atuais.
Como é possível notar, gostamos muito de rock inglês. Consideramos nosso estilo um british rock ou british pop, algo às vezes vintage, outras mais moderno. Não temos nada contra e achamos que é um estilo como outro qualquer, mas definitivamente o Stevens não tem nada de emocore. Não é um som que costumamos ouvir.

Vocês ganharam a edição de 2007 do FICO. A participação neste tipo de concurso revela novas bandas que, de outra forma, não teriam oportunidade de fazer sucesso?
Acreditamos que festivais desse gênero são muito importantes para incentivar a música na vida das pessoas, principalmente para quem não costuma ouvir determinados sons. É verdade que ninguém vai ficar famoso por causa de um concurso, mas já é uma vitrine para as bandas que procuram seu espaço.


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