Um estudo divulgado nesta quinta-feira (05/03) mostra que usuários de
MP3 mais jovens não conseguem avaliar a qualidade sonora das músicas
que ouvem. Segundo estudo realizado pelo professor de música da
Universidade de Stanford, Jonathan Berger, no qual estudantes ouviam e avaliavam vários formatos de áudio das mesmas músicas, a preferência foi pelo MP3.

“Descobri não apenas que os MP3 não são vistos como sinônimo de baixa
qualidade, mas pelo tempo começou a aparecer uma preferência por eles”,
afirmou o professor. De acordo com ele, a música em MP3 perde qualidade
e fica com chiados e sons metálicos. Esta escolha pode ser comparada às
pessoas que preferem CD ao vinil. “Alguns preferem o barulho da agulha,
o barulho das partículas de poeira que criam sons. Acho que existe um
senso de conforto nisto”.

Além de as músicas digitalizadas serem reproduzidas em caixas de som de
computadores, que são extremamente simples, elas são mixadas para serem
ouvidas em iPods e celulares. Elas também são adaptadas para tocarem o
mais alto possível, o que perde profundidade de detalhes sonoros.

“Para minhas orelhas, os iPods não têm a mesma qualidade nem mesmo que
as fitas cassete”, relata. “Mas, uma vez que alguém se acostuma àquele
som, se sente confortável com ele”, disse o produtor musical Rennie Pilgrem, que admite mixar canções para iPods.


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Estudo mostra que ouvintes jovens de MP3 não conseguem diferenciar qualidade musical

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