Os Estados Unidos demorarão 15 anos para alcançar a velocidade média da internet que a Coreia do Sul possui, já que a nação asiática é o país com uma das conexões mais rápidas do mundo, a não ser que os EUA acelerem seu ritmo de crescimento, segundo um estudo divulgado hoje.


 


O estudo, baseado em um teste de velocidade anual realizado pelo sindicato de Trabalhadores de Comunicação dos Estados Unidos (CWA, na sigla em inglês), conclui que a velocidade de conexão nos EUA aumentou só 1,6 megabits por segundo (Mbps) nos últimos dois anos, e atualmente se situa em 5,1 Mbps.


 


A este ritmo de crescimento, afirma a associação, o país demorará ainda uma década e meia para alcançar os 20,4 Mbps dos sul-coreanos.


 


Outros 27 países superam os EUA em termos de velocidade de conexão, liderados pelo Japão, com 15,8 Mbps, Suécia, com 12,8, e Holanda, com 11.


 


A velocidade média atual da internet nos Estados Unidos significa que são necessários 35 minutos para baixar 100 fotografias de férias familiares, e quatro horas para postá-las.


 


Do mesmo modo, enquanto um usuário do Japão demora 12 minutos para colocar na rede um vídeo de alta definição, o americano deveria gastar duas horas e meia para a mesma ação.


 


Segundo o relatório, isso significa que as conexões americanas são insuficientes para atender às necessidades, por exemplo, dos doentes que estão em casa e exigem que seu estado seja vigiado a partir do hospital, dos estudantes de universidades virtuais ou dos empresários que pretendem dirigir um negócio moderno em casa.


 


Os desequilíbrios também se medem geograficamente, com o que as velocidades são muito mais lentas nos estados do centro e do oeste que nos do noroeste do país, entre os quais se destacam Delaware, Rhode Island, Nova Jersey, Massachusetts e Nova York, com conexões de entre 8 e 10 Mbps.


 


O estudo, realizado pelo terceiro ano consecutivo, propõe avançar em direção ao padrão universal de 100 Mbps, garantindo uma velocidade de download de 10 Mbps para cada usuário.


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Estudo critica velocidade da conexão de internet nos EUA

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