Localizada em uma região muito próxima de outras grandes candidatas, Florianópolis corre por fora para ser uma das representantes do sul na Copa do Mundo de 2014. Para que o sonho dos catarinenses aconteça, a grande arma do local é o ex-técnico do Chelsea, de Portugal e do Brasil, Luiz Felipe Scolari, o Felipão.


 


“O momento mais bonito da apresentação, sem dúvida, foi o vídeo do Felipão dizendo os motivos dele passar suas férias em Florianópolis. O técnico fala da ótima qualidade de vida na cidade e a recomenda a todos. Escolhemos o Felipão porque o primeiro clube que ele treinou foi o Criciúma e ele foi campeão da Copa do Brasil [em 1991]”, afirmou Carlos Gonzaga Aragão, diretor de patrimônio de Florianópolis.


 


Além de Felipão, Florianópolis aposta em sua vasta fama turística para “seduzir” os membros da Fifa. No entanto, a proximidade com fortes candidatas como Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, preocupa os dirigentes. No entanto, os catarinenses podem sair na vantagem devido ao menor custo no orçamento do estádio.


 


No quesito qualidade de vida, Santa Catarina detém como trunfo o seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o segundo melhor do Brasil, com números muito superiores aos da média nacional.


 


Provavelmente bancado pelo Figueirense e em parceria com grande empresa do setor, o projeto terá custo previsto de R$ 150 milhões com o prazo de entrega estipulado para 2012, o que agrada a Fifa, pois o objetivo da entidade é que todos os palcos a serem utilizados no Mundial estejam prontos em no máximo 2013.


 


Política


 


Um problema visto em algum dos estados do norte e nordeste do país, a força política de Florianópolis dentro da Confederação Brasileira de Futebol não deverá ser um empecilho. Pelo menos, Aragão acredita que o poder do presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim de Pádua Peixoto Filho, tem uma boa relação com a entidade.


 


“Somos um estado modelo em qualidade de vida. Não nos vejo mais fraco politicamente. Podemos perder dos nossos principais concorrentes em economia, mas não acho que a CBF vá analisar esse lado político. Mas temos o presidente da Federação Catarinense que tem um bom trânsito por lá”, completou Aragão.


 


 


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