Enquanto o funeral do maior ícone pop de todos os tempos é preparado, voltaram à tona discussões sobre o conceito de fama e o que pode acontecer a uma pessoa comum quando ela é exposta à observação constante e impiedosa da mídia – Michael Jackson, o assunto do momento, acabou por desligar-se quase totalmente da realidade e criar um mundo de fantasia para si.

Não há como comparar nenhum outro artista a Michael Jackson, mas é possível afirmar que o astro tinha pelo menos duas coisas em comum com Britney Spears: absoluta (e quase obsessiva) devoção dos fãs e perseguição ininterrupta da imprensa, sobretudo em períodos difíceis.

Em meio a estas discussões, a emissora britânica BBC Three exibe neste domingo, no Reino Unido, o documentário inédito Britney Spears saved my life (ou seja, “Britney Spears salvou minha vida). O filme foi dirigido pelo vencedor do Oscar Vikram Jayanti e tem como propósito abordar o “poder de cura” da música pop. Entrevistas com fãs divertem e assustam ao mesmo tempo, ao expor um nível de devoção quase religioso à cantora.

Apesar da busca por respostas a questões como “qual o limite entre admiração e obsessão?” e “qual o segredo de Britney para manter um vínculo emocional tão intenso com os fãs?”, nem tudo deve ser motivo de reflexão no documentário – o final inclui um grande grupo de fãs reproduzindo os passos da coreografia de Baby one more time, primeiro sucesso da cantora.

No Brasil, resta esperar que alguma emissora adquira em breve os direitos de exibição do documentário. Mas, enquanto não acontece, já circula no YouTube o vídeo da coreografia dos fãs:


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Documentário sobre Britney discute limites da fama e poder de cura da música pop

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