Conforme já era esperado pelo mercado financeiro, o Comitê de Política Econômica do Banco Central (Copom) reduziu na quarta-feira a taxa Selic em um ponto percentual, para um total de 10,25 ao ano. O impacto ao consumidor não deve ser sentido imediatamente, já que nem todas instituições informaram qual será a redução repassada e, quem já divulgou, optou por uma redução modesta dos juros.
 
Ainda na noite da quarta-feira, os primeiros bancos anunciaram alterações em suas taxas de juros em diversas modalidades. Como é o caso do Itaú, HSBC, Bradesco e Caixa Econômica Federal
 
No caso da Caixa, as novas taxas passam a valer a partir da próxima segunda-feira (4). Ao todo, o banco estatal reduziu os juros de 26 de suas linhas de créditos, tanto para pessoa física quanto para jurídica. Como destaque, está o crédito ao consumidor, que tem taxa mínima de 3,85% e máxima de 4,31% ao mês (até então, os juros eram entre 4,01% e 4,46%). Já no cheque especial, a redução foi de 6,83% para 6,79%.
 
Os juros também caíram no Itaú, com instituição reduzindo as taxas do empréstimo pessoal parcelado e do cheque especial. No caso do chamado Crediário Automático, a redução foi de 6,89% para 6,81% ao mês, enquanto do cheque especial caiu de 8,75% para 8,67%. Esses valores passam a valer a partir de terça-feira (5).
 
Para os clientes do HSBC, a redução dos juros máximos do cheque especial foi de 9,35% para 9,34%, enquanto para os do segmento premier a queda foi de 7,5% para 7,43%. No crédito pessoal parcelado o corte foi de 7,52% para 7,44%, sendo que no segmento premier foi de 5,2% para 5,12%. Essas taxas passam a valer nesta quinta-feira (30).
 
Para os correntistas do Bradesco as mudanças também passam a valer nesta quinta. O banco taxa de juros mínima do cheque especial de 4,71% para 4,66% ao mês, e a máxima, de 8,44% para 8,36% ao mês. No Crédito Pessoal, a taxa mínima passou de 3,27% para 3,19% ao mês, e a máxima, de 5,81% para 5,76% ao mês. Além disso, a instituição também alterou as taxas do CDC Veículos (mínima: de 1,56% para 1,52%, máxima: de 2,62% para 2,58%) e da modalidade Leasing Veículos (mínima: 1,76% para 1,69%, máxima: 2,69% para 2,64%).


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Consumidor sentirá pouco o corte nos juros