O cineasta Oliver Stone, que no ano que vem lança a sequência de um de seus maiores sucessos, Wall Street, de 1987, não hesitou em soltar sua opinião sobre Obama e a guerra do Afeganistão, na última quarta-feira (2).


 


Durante a aula A América de Oliver Stone,  numa universidade norte-americana, Stone declarou: “Investir na guerra do Afeganistão pode ser o começo do fim dos EUA. Esse é um grande ponto de virada. É irônico que um presidente que se define como liberal bote tudo a perder”.


 


O cineasta lança no ano que vem Wall Street 2, e a sequência vai manter a temática do mercado financeiro. Michael Douglas foi mantido na pele do especulador sem escrúpulos Gordon Gekko (o papel lhe um Oscar em 1998), cujo lema era “a cobiça vale a pena”. Desta vez, porém, Gekko não é o protagonista do jogo finaceiro, que, segundo Stone, está nas mãos de outros jogadores.
 
“O indivíduo Gekko não existe mais neste novo Wall Street”, disse ele, referindo-se ao boom antes da recente crise econômica, “Os jogadores hoje são os bancos e os fundos de cobertura. O dinheiro cresceu”.
 
Segundo o site The Huffington Post, o diretor, de 63 anos, disse ainda que fez o primeiro Wall Street para seu pai, que era corretor da bolsa, e também como um símbolo de uma era de excessos que só cresceu depois da década de oitenta.
 
“Milionários ficaram bilionários nas décadas seguintes e o governo norte-americano deu uma injeção de capital este ano antes de tudo entrar em crise. Não acho isso saudável e não acho que eu seja o único a pensar assim”, abriu Stone.


 



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Cineasta Oliver Stone critica Barack Obama

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