Internet no celular é um sonho de consumo entre os brasileiros. Em um país em que o número de linhas móveis é praticamente de um por habitante, e que a conexão banda larga atinge menos de 20% da população, a inclusão digital passa por esse aparelho que um dia serviu apenas para fazer e receber ligações.

Dentre os aparelhos vendidos no Brasil, destacam-se recentemente os Androids. Com a grife Google por trás, os modelos com o sistema operacional se tornaram uma opção para quem deseja a navegabilidade e a usabilidade do iPhone, mas não tem condições de pagar rios de dinheiro pelo caro telefone da Apple.

Com praticamente um novo celular lançado por mês no Brasil fica a pergunta: o Android é a melhor porta de entrada para quem sonha com um smartphone? É isso que o Virgula vai responder abaixo.

Escolha suas armas

Por aqui, HTC, Motorola, LG e Samsung são as empresas que vendem celulares com o sistema operacional do Google. Os modelos variam de operadora para operadora. A primeira coisa a se saber é que existem várias versões para o Android.

A grande maioria dos modelos comercializados no território brasileiro adota o 1.6, já ultrapassado. O 2.0, presente no Motorola Milestone e no Xperia 10, da Sony Ericsson, é o mais recente. Na semana passada, o Google inclusive já anunciou o lançamento do 2.2. Qual a diferença entre eles? Praticamente tudo.

A cada atualização, o Google busca deixar seu sistema mais simples de mexer e com menos bugs, além de criar novas funcionalidades. As versões mais novas também permitem o download de aplicativos arrojados, que são lançados à penca dentro da Android Market.

Vale pesquisar se o modelo que você gostou terá sua versão atualizada ou não. Caso isso não vá a acontecer, fique esperto: o preço de um aparelho 1.6 pode ser mais competitivo, mas no futuro pode significar a sua obsolescência.

Ao testar os modelos, note também que a interface entre os celulares de cada marca costuma mudar. Isso acontece porque o Android é um sistema aberto: a Motorola e a HTC criaram visuais mais atraentes para o seu uso – Blur e Sense, respectivamente.

Pode parecer frescura, mas para quem gosta de redes sociais essas interfaces são bem legais. Elas integram contas do Facebook, Twitter e MySpace em um único ambiente de trabalho. É bem interessante, mas isso também sobrecarrega o aparelho.

Outra dica na hora de adquirir um celular com Android é conferir qual será o seu plano de dados (os preços variam muito de operadora para operadora). Uma característica do sistema operacional do Google é deixar o celular conectado o tempo, com várias tarefas sendo atualizadas ao mesmo tempo – ainda mais se você é daqueles que utiliza serviços da empresa o tempo todo, como Google Docs, Talk, Calendar e Maps.

 A não ser que você opte por um plano de dados ilimitado, economize no uso do tráfego de dados – deixar a rede 3G desligada é uma lição básica. Para quem for apenas ler e-mails, abrir um documento ou checar o Twitter, planos que vão do básico ao intermediário são uma boa opção.

Para quem deseja entrar na internet, ouvir rádios online ou vídeos no YouTube com bastante, verifique os valores dos planos mais avançados. Vale lembrar que isso rende um bom desconto na hora de comprar o seu novo telefone.


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Chegou a hora de comprar um celular com Android? O Virgula responde