Beto Bruno, vocalista do Cachorro Grande, não conseguiu conter sua excitação ao contar para o Vírgula as expectativas de abrir para a banda inglesa Oasis no Brasil.


 


Se os fãs foram pegos de surpresa com a confirmação do show, o pessoal do Cachorro Grande também não poderia estar menos preparada para o que aconteceu. “Nós já tínhamos um show marcado na data, mas não sabíamos que era com o Oasis”, conta Beto Bruno. A notícia, aliás, chegou bem no dia primeiro de abril. “Quando a gente ficou sabendo que, além de estar confirmada a apresentação, o Oasis ouviu nossa música e se amarrou, pensamos que era pegadinha de primeiro de abril!”.

Segundo Beto, o Oasis pediu para ouvir os CDs do Cachorro Grande antes de confirmar que a banda de abertura no Brasil. “E o Oasis gostou tanto que quer a nossa presença no Chile e na Argentina também, mas aí precisamos negociar com as produções desses países”.

O Oasis gostou do que ouviu, mas segundo Beto a admiração por parte do Cachorro Grande é ainda maior. “Antes de ser músico profissional, eu trabalhava em uma loja de discos. Daí começou a passar na televisão o vídeo da música Supersonic, do Oasis. Achei aquilo a coisa mais fantástica do mundo. Nunca mais voltei na loja, saí correndo direto para a casa dos caras para começarmos a compor”.

Questionado sobre qual será a importância desse show para o futuro da banda, Beto Bruno confirma a animação que tomou conta da banda com a notícia. “Estamos tão surpresos e tão animados que achamos que tudo pode acontecer”. Beto confirmou que o Cachorro Grande pretende continuar suas parcerias internacionais. “Queremos voltar a tocar com o Supergrass, e quem sabe dá pra sonhar em abrir para os Rolling Stones? Afinal, já tocamos com a Rita Lee, que abriu um show para eles.”


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Cachorro Grande pensou que o show com o Oasis era pegadinha de 1ª de abril