O Brasil foi um dos países mais premiados durante a maior competição cientifica pré-universitária do mundo, a Intel ISEF, Feira Internacional de Ciências e Engenharia, com 19 projetos vencedores em diversas categorias. O número de prêmios foi recorde para o País.

Os brasileiros concorreram com mais de 1.500 estudantes de 56 países em San Jose, na Califórnia, Estados Unidos. Foi a primeira vez que estudantes brasileiros conquistaram o primeiro lugar na feira. Ao todo foram 11 prêmios concedidos na Grande Cerimônia de Premiação, nove premiações feitas por instituições patrocinadoras e duas menções honrosas.

Além disso, um grupo de cinco estudantes que ficaram em primeiro e segundo lugar nas categorias em que concorreram também será homenageado pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets), que nomeará asteróides com seus nomes.

Os estudantes Tamara Gedankien,17 anos, Alejandro Mariano Scaffa, 17 anos, Lucas Strasburg Ferreira, 18 anos, Eduardo Trierweiler Boff, 18 anos e William Lopes, 20 anos, foram premiados com primeiro e segundo lugares na feira.

Tamara ganhou um primeiro lugar da categoria Ciências Sociais com o estudo de caso sobre os efeitos da contextualização sociocultural no aprendizado de matemática. Ela utilizou o estudo de conhecimentos tradicionais judaicos em sua pesquisa. Além do prêmio de US$ 5.000 como a melhor em sua categoria, ela recebeu US$ 3.000 pelo primeiro lugar. Tamara recebeu ainda uma bolsa de estudos no valor de US$ 15.000 por ano para estudar em uma universidade norte-americana.

Alejandro Mariano Scaffa foi o primeiro colocado e também considerado o melhor na categoria bioquímica com o estudo sobre o melhoramento da produção de etanol por meio da esterilização da cana de açúcar por microondas. Ele recebeu os prêmios de US$ 5.000 e US$ 3.000 respectivamente.

William Lopes foi o segundo colocado em microbiologia com o projeto de utilização do fungo Aspergillus niger no tratamento de efluentes II. O estudante recebeu US$ 1.500 pelo projeto que analisa o processo tecnológico que utiliza organismos na remoção de poluentes. O projeto de pesquisa testou a remoção de corante, nitrogênio, cálcio, magnésio, ferro e lítio, através de um sistema de filtração, utilizando como agente removedor de poluentes a biomassa do fungo Aspergillus niger.

Na categoria de trabalhos de grupo, os estudantes gaúchos Lucas Strasburg Ferreira e Eduardo Trierweiler Boff, ambos de 18 anos, foram premiados com US$ 1.500 pelo segundo lugar com o projeto Reevofoot (pé revolucionário). O projeto prevê a construção de uma prótese de pé mecânico com materiais alternativos e baixo custo, para pessoas que sofreram amputação de membros inferiores.

“Os 1.600 jovens de todo o mundo que participaram da Feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel nessa semana demonstraram que a próxima geração de cientistas e inovadores tecnológicos é empolgante e promete”, declarou o Presidente e CEO da Intel, Paul Otellini. “Espero que a energia que esses estudantes do ensino médio demonstraram para matemática e ciências, inspire a próxima geração de inovadores, cientistas e empreendedores que melhorarão o mundo em que vivemos”.


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Brasil é premiado durante competição cientifica pré-universitária da Intel