Divulgado na manhã desta quarta-feira, o relatório da Junta Internacional Fiscalizadora de Entorpecentes (Jife), ligada à Organização das Nações Unidas, revela que caíram, no país, as apreensões de maconha, que passaram de 199 toneladas, em 2007, para 187,1 toneladas no ano seguinte, ainda que, na contramão, as apreensões de cocaína tenham somado 19,7 toneladas, avanço de 15% na mesma comparação.

Em relação a 2001, primeiro ano em que foram disponibilizadas estatísticas, o recolhimento de cocaína mais que dobrou, pois naquele período, a soma foi de 8,3 toneladas. Na comparação com o México, que apresenta perfil semelhante, o fenômeno é inverso ao que ocorre no país da América do Norte, onde as apreensões caíram de 30 toneladas para 19,3.

No texto, o órgão aponta que “as fronteiras permeáveis e longas áreas costeiras na América do Sul são um desafio para as autoridades de controle do tráfico de drogas na região”, já que houve “um aumento no uso de aeronaves leves com números de registro falsos ou roubados, operando em pistas de pouso pequenas e privadas, em áreas remotas, para transportar cocaína”.


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Apreensões de cocaína crescem 15% no Brasil

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