O mês de abril apresentou saldo de 106.205 vagas na criação de emprego com carteira assinada. Foram 1.350.446 de admissões contra 1.244.241 de demissões. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

O resultado é três vezes maior que o de março, quando foram criados 34.818 empregos formais e representa o terceiro mês seguido de expansão após o agravamento da crise, desde novembro do ano passado.

Apesar do número positivo, no acumulado do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma queda de 94,3% na criação de vagas. De janeiro a abril de 2008, foram criados 848.962 empregos, enquanto neste ano, foram apenas 48.454.

Apesar disso, os números mostram uma retomada na criação de novos postos de trabalho em plena crise financeira internacional.

“O Brasil é o primeiro país do G20 a gerar postos de trabalho, com saldo positivo no acumulado do ano. Isso mostra a solidez da nossa economia”, disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. “Para se ter uma idéia, os Estados Unidos acumulam um saldo negativo de 500 mil vagas ao longo do mesmo período”.

Na comparação entre abril e março deste ano, houve uma evolução importante, porque o saldo de março havia ficado em apenas 34.818 novos postos de trabalho com carteira assinada.

“Vamos viver, em 2009, o inverso de 2008. Ano passado tivemos um início mais forte e depois a queda por conta da crise. Esse ano tivemos um começo ainda impactado pela turbulência financeira internacional, mas já verificamos a recuperação e, a partir de agora, teremos um acúmulo de resultados positivos”, disse Lupi.


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Apesar da crise, Brasil retoma geração de empregos