A AOL, que prevê se separar no mês que vem da Time Warner, poderia eliminar um terço de sua equipe atual, ou 2.300 empregos, como parte de um plano de reestruturação, informou hoje a empresa às autoridades reguladoras.

O programa de demissões voluntárias começará no dia 4 de dezembro, cinco dias antes da data prevista para que a companhia comece a operar separadamente da Time Warner, com a qual se fundiu em 2001.

A AOL comunicou hoje à Comissao de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) que informou a seus empregados das medidas de reorganização que pretende iniciar para alinhar sua estrutura organizativa e de custos a sua nova estratégia de negócio.

A reestruturação depende do sucesso da separação da Time Warner e terá que receber o sinal verde do novo conselho de administração, disse a companhia.

Caso receba o sinal verde, “o plano de reestruturação incluirá a redução de cerca de uma terceira parte da equipe atual”, explicou a companhia e especificou que esse corte acontecerá através de demissões voluntárias e involuntárias.

A empresa pretende com essa e outras medidas de reorganização reduzir em US$ 300 milhões seus custos operacionais anuais e calcula que levará a companhia a ter despesas extraordinárias de até US$ 200 milhões, a maioria dos quais seria contabilizada durante a primeira metade do ano que vem.

A Time Warner anunciou em maio que planejava a separação da AOL para deixá-la como uma empresa independente e cotada em bolsa uma vez completado o processo.

Na segunda-feira, a Time Warner explicou que a separação da AOL acontecerá efetivamente no dia 9 de dezembro.


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AOL pode eliminar um terço de sua equipe em reestruturação

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