O gigante acelerador de partículas em Genebra, conhecido como a “máquina do apocalipse”, finalmente parece ter honrado o nome. Cientistas que cuidam do gigantesco equipamento que fica no do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), estão em pânico.

Eles não conseguem reverter o mini buraco negro criado durante os experimentos do começo desta semana, quando fizeram partículas subatômicas colidir entre si na tentativa de recriar as condições do que seria o big bang, a explosão inicial que teria dado origem ao universo há quase 14 bilhões de anos.

Os temores se confirmaram. Apesar dos cientistas que participam do projeto terem afirmado que a energia gerada nas colisões seria insuficiente para gerar um buraco negro, agora eles lutam para tentar conter o fenômeno.

Mas o tempo é curto. Por enquanto, a fonte de energia, que passa a engolir tudo ao seu redor, ainda é microscópica, mas quanto mais demoram, mais o buraco negro cresce. Em poucos dias ele começará a destruir o túnel circular de 27 km de extensão, entre a fronteira da Suíça e França, onde as partículas foram aceleradas. Se a energia conseguir romper o equipamento, o acidente poderá representar o próprio fim do mundo.


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Cientistas não conseguem reverter buraco negro e temem o pior

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