Os telefones móveis analógicos caracterizaram o lento engatinhar do sucesso dos celulares. No Brasil, como já foi apontado, o mercado dos celulares começou a ganhar espaço após a privatização dessa telefonia. A continuação do especial sobre a história dos celulares tem como tema a primeira geração do celular (1G).

As informações nesse tipo de celular são enviadas através de ondas, cujas formas variam continuamente e somente podem ser usadas para comunicação de voz. Uma desvantagem dessa geração é a baixa segurança, que facilita a escuta de ligações alheias e a clonagem da linha telefônica por um terceiro.

“A qualidade do sinal ainda era um problema. Um telefone no Rio de Janeiro poderia não funcionar na região litorânea. Com o tempo, os aparelhos diminuíram, se modernizaram e ficaram mais baratos”, comentou a carioca Raquele Braga, analista de sistemas.

Na época, a primeira geração dos celulares ainda era pouco acessível entre os brasileiros. “Mesmo com a privatização, o custo de um aparelho móvel era muito alto. Era possível encontrar o celular mais barato por uns R$ 700”, contou a analista.

A popularização começou a acontecer quando as operadoras de telefones móveis apostaram suas fichas nos pré-pagos, que hoje englobam 80% dos usuários no país.

Com os avanços tecnológicos e a chegada das outras gerações de celulares ao Brasil, a Anatel aprovou uma lei que obriga as operadoras – que trabalham com a tecnologia AMPS, usada nos celulares 1G, – a desativar essas redes até o final do mês de junho deste ano.

Série: conheça a história do celular


int(1)

Série: a primeira geração de celulares chega ao mercado

Sair da versão mobile