No cenário em rápida evolução dos videogames, a demanda por poder de processamento atingiu níveis sem precedentes. À medida que os desenvolvedores de jogos continuam a ultrapassar os limites do realismo, imersão e complexidade, os requisitos de hardware para executar esses jogos disparam.
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De gráficos de tirar o fôlego e texturas de alta resolução a simulações de física avançadas e personagens controlados por IA, o poder de processamento necessário para oferecer essas experiências imersivas tornou-se fundamental. Com ambientes de mundo aberto, recursos multijogador e mecânica de jogo intrincada se tornando a norma, os jogadores precisam de processadores cada vez mais poderosos para garantir uma jogabilidade suave e desbloquear todo o potencial dos títulos mais recentes.
Pra te ajudar a entender melhor, a AMD listou os aspectos técnicos que fazem os jogos modernos exigirem cada vez mais dos nossos PCs, o porquê de eles precisarem de recursos tão específicos no PC para rodarem “liso”.
Gráficos realistas e texturas incríveis
Com mapas, construções e personagens em 3D com detalhes complexos, efeitos de iluminação e sombra avançados e texturas muito detalhadas, uma combinação de processador e placa de vídeo potentes se faz mais que necessária – ainda mais sendo necessário carregar tudo isso de uma só vez. Isso porque enquanto o processador dá conta das tarefas mais “pesadas” do jogo, como cálculos relativos à física, jogabilidade e movimentação, a placa gráfica lida com os cálculos envolvidos na renderização dos gráficos em tempo real, tarefa que se potencializa por placas com mais unidades computacionais, como as Radeon RX 7900 XT ou Radeon RX 7900 XTX, que têm 84 e 96 unidades, respectivamente.
Além disso, com o advento padrões de imagem de alta resolução, com monitores 1440p e 4K, e altas taxas de atualização e framerate, a capacidade de renderização rápida se torna ainda mais crítica. A tecnologia AMD FreeSync em monitores, por exemplo, estabiliza as taxas de atualização para impedir possíveis pequenas diferenças de configuração do jogo e do monitor.
Física avançada
As simulações de física desempenham um papel crucial nos jogos hoje em dia, aumentando o realismo e a imersão. Ao simular o comportamento de objetos, partículas, fluidos, fogo, projéteis e efeitos ambientais, que requerem cálculos complexos para determinar como eles interagem uns com os outros, com o ambiente e com as ações do jogador, um processador usa grande parte de sua capacidade. Isso porque trata-se de uma tarefa primordial para um jogo, além de tarefa pesada para o processador.
Mundo aberto
Os jogos de mundo aberto se tornaram mais e mais numerosos na medida em que PCs e consoles se tornaram mais potentes. Isso aconteceu e continua acontecendo porque carregar e renderizar esses recursos em tempo real, conforme o jogador se move pelo mundo, requer uma altíssima velocidade de computação para manter a experiência suave e fluida – caso contrário, texturas não carregam corretamente e objetos e personagens “bugam”.
É nesse tipo de jogo que os aspectos técnicos mais intrincados dos componentes do PC – número de núcleos, frequência, memória cachê e RAM, e até mesmo o consumo de energia – fazem diferença. Um mundo aberto requer carregamento em tempo real enquanto o jogador se mexe pelo mapa. Sendo os responsáveis pela velocidade em que os cálculos mais complexos são feitos, processadores mais potentes se tornam imprescindíveis para uma experiência de mapa aberto completa. É por isso também que, às vezes, vale a pena não apenas pensar nos famosos “requisitos mínimos”, mas também nos requisitos dos jogos do futuro, a longo prazo – afinal, não sabemos as demandas que os jogos do futuro terão. A garantia de de longevidade de um processador é essencial. A série Ryzen 7000X3D da AMD, por exemplo, promete entregar potência para jogos AAA por anos a fio – além de serem os mais potentes processadores para jogos do mundo.
NPCs e Inteligência Artificial
Como se não fosse suficiente o fato de todo o mapa e estruturas precisarem ser carregados em tempo real conforme o jogador de movimenta, personagens do mundo também precisam aparecer e funcionar de acordo com a dinâmica do jogo.
Se hoje já é uma tarefa árdua manter o bom funcionamento desses personagens, em um futuro não muito distante é possível que os NPCs sejam alimentados por inteligência artificial. Se for esse o caso, os computadores e consoles precisarão de poder de processamento não apenas para renderizar e reproduzir imagens em altíssima resolução em tempo real e animar cidades inteiras, mas também para analisar e gerar diálogos em tempo real, possivelmente conectados à rede, com apoio de bancos de dados online – o que requer ainda mais potência da máquina, bem como uma boa memória RAM.
Streaming e multiplayer
Além de executar um jogo bonito e complexo, tornou-se necessário que PCs sejam capazes de, ao mesmo tempo, rodar aplicativos de streaming, de chat de voz e um browser de internet. Com essa demanda, processador e memória RAM são levados ao máximo de sua capacidade de multitarefa. É por isso que para aqueles que jogam, fazem lives e conversar com outros players ao mesmo tempo precisam de um apoio gráfico de maior potência. A família de Radeons RX 6000 é otimizada para produção de conteúdo e conta com placas tanto intermediárias quanto de ponta.
Em resumo, a demanda crescente por poder de processamento nos jogos de hoje pode ser atribuída ao desejo por gráficos visualmente impressionantes, resoluções e taxas de quadros mais altas, ambientes de mundo aberto expansivos, simulações avançadas de IA e física. Esses aspectos técnicos colocam uma maior pressão sobre o hardware, empurrando os limites do poder de processamento para proporcionar as experiências imersivas de jogo que desfrutamos hoje.
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