De dentro do Expo Imigrantes, os raios e trovões indicam que deve estar caindo o mundo lá fora, mas daqui de dentro, nada disso importa. Os seis mil participantes do maior evento de tecnologia da América Latina já se sentem em casa e aproveitam tudo que o está rolando neste segundo dia do acampamento nerd.

Gritos de guerra que começam de repente, basta apenas alguém gritar primeiro, puffs e mochilas espalhados pelos corredores e palestras e oficinas para todos os gostos fazem da Campus Party um universo paralelo, impulsionado por uma incrível conexão de 10GB.

De acordo com dados da assessoria de imprensa Jeffrey Group, 65% dos visitantes da feira estão trazendo seu próprio computador e destes, 72% estão munidos de notebooks.

Uma curiosidade dessa terceira edição é a queda no número de meninas entre os participantes. No ano passado elas representavam 32% do total. Esse ano o número caiu para 25,2%. Já os paulistanos são maioria por aqui, representando 58% do total. Em seguida estão os cariocas, que somam 17,2%, seguidos pelo mineiros, que somam 9,6%.

Uma das palestras mais esperadas dessa edição aconteceu hoje, por volta de 13h. O ex-hacker Kevin Mitnick falou aos campuseiros com muito bom humor e deixou claro que o pior inimigo da segurança digital não é nenhum tipo de alta tecnologia, mas sim a ingenuidade das pessoas.

Entre as atrações dessa tarde de terça-feira, está a palestra sobre o revival do videoclipe, idealizada pela MTV, que acontece às 17h. Os músicos Gustavo Martins (Ecos Falsos) e Fabrizio Martinelli (Músico, DJ e Diretor de clipes) participam do bate-papo.


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Participação feminina é menor na terceira edição da Campus Party