A globalização e expansão das tecnologias e da internet fez com que as pessoas tenham acesso mais rápido ao conhecimento. Isso porque nos dias de hoje é possível fazer pesquisas por fotos, artigos, vídeos e uma infinidade de dados que aumentam a capacidade de aprendizado. No entanto, o uso excessivo de motores de busca, como o Google, por exemplo, pode confundir a memória das pessoas e ainda fazer com que ela fique desgastada com tantas informações diferentes.

Ao menos, essa é a conclusão um grupo de psicólogos das universidades de Columbia, Wisconsin-Madison e Harvard, todas nos Estados Unidos. De acordo com eles, a ferramenta de busca do Google está destruindo nossa memória.

Isso ocorre porque ao invés das pessoas se lembrarem, por exemplo, o nome de cada presidente do Brasil, elas se lembram onde conseguem encontrar com facilidade uma lista com todos eles no Google. Essa memória é a chamada “memória externa”, e é a que está prevalecendo sobre a interna.

“Estamos nos tornando simbióticos com as ferramentas de computador, crescendo dentro de sistemas interconectados que fazem com que nos lembremos menos da informação em si, e mais de onde podemos achá-la”, revelou a pesquisa de acordo com informações do jornal britânico Daily Mail.

Segundo os pesquisadores, atualmente, as pessoas confiam mais nos meios digitais do que na própria memória quando se trata de armazenamento de informações. Além disso, quando as pessoas procuram as mesmas informações em um segundo momento qualquer, seja dias ou meses depois de ter pesquisado pela primeira vez, há uma baixa taxa de lembranças dessas informações em si e taxas maiores quando o assunto é saber localizar os dados em questão.


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Estudo afirma que o Google está destruindo a memória das pessoas

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