A justiça brasileira baniu dois jogos por julgá-los violentos: é proibido vender Counter Strike e Everquest.

Polêmicas sobre a validez e aplicação real da lei à parte, a verdade é que os dois games não foram os primeiros. Pelo menos seis jogos já tiveram o mesmo destino ou passaram perto disso.

Carmageddon, lançado em 1997, foi o primeiro. Inspirado no filme “Death Race 2000”, de 1975, Carmageddon era um game de corrida onde o jogador ganhava pontos por manobras arriscadas e atropelamentos de pedestres inocentes. A seqüência, Carpocalypse Now, também foi proibida por aqui em 1998.

Duke Nukem foi o próximo: em 1999, o estudante de medicina Mateus da Costa Meira baleou sete pessoas dentro de um cinema, matando três. Em seu julgamento, Mateus teria citado o jogo, que contém um trecho passado em um cinema. O game foi banido anos depois do lançamento.

A polêmica série Grand Theft Auto chegava à terceira versão em 2000, apresentando gráficos realistas pela primeira vez. O jogador dispões de imensa liberdade com uma cidade 3D aberta à exploração. Entre as atividades possíveis estavam espancar inocentes e fugir da polícia. GTA 3 chegou a ser proibido, mas as sequências “GTA: Vice City” e “GTA: San Andreas”, apesar de mais violentas, não receberam o mesmo critério.

Em 2001, o Ministério da Justiça incluiu jogos eletrônicos no sistema de classificação Indicativa, que já analisava outros meios audiovisuais. Mortal Kombat e Doom, títulos que na época já tinham quase dez anos de mercado, foram ameaçados de censura porque foram julgados violentos e “ensinavam os jovens a roubar e matar”.

Fora do Brasil, a Rockstar Games (produtora da série GTA) sofreu com a série Manhunt. O primeiro surgiu desacreditado, mas foi um sucesso e só sofreu com a censura depois de conquistar fãs. Manhunt 2, lançado no ano passado, fez o caminho inverso: Foi banido duas vezes no Reino Unido e classificado para maiores de 17 anos nos Estados Unidos. Nem mesmo a polêmica conseguiu salvar o game, que foi um fracasso comercial e muito mal avaliado pelos críticos.

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