Uma câmera digital achada em um táxi nova-iorquino deu início a uma inusitada caçada: Erika Gunderson, que encontrou o gadget, decidiu procurar o dono do aparelho usando as fotos como pistas.

Erika e seu noivo, Brian Ascher, conferiram se alguém procurou pelo objeto no serviço de táxi da cidade. Depois, Brian colocou um anúncio na seção de achados e perdidos da Craigslist, mas a única resposta foi de um casal brasileiro que havia perdido a câmera dois meses antes – seria impossível que o aparelho ficasse passeando de táxi por Nova Iorque durante todo esse tempo.

Brian começou então a examinar as 350 fotos e dois vídeos gravados na câmera e conseguiu identificar todas as pessoas que apareciam porque elas usavam adesivos com o nome e a inscrição “IRE”. Nos vídeos, o sotaque irlandês era evidente.

A mãe de Brian, Nancy, percebeu o logo do Radisson Hotel em uma das fotos e convenceu um empregado do lugar a checar os registros em busca de irlandeses cujos nomes apareciam nas fotos. O único registro, no entanto, não havia perdido nenhuma câmera.

Nancy conseguiu, então, identificar um bar da cidade em uma das fotos e decidiu ir até o local. Um dos funcionários lembrava de um grupo de irlandeses e disse que uma das mulheres do grupo, Sarah Casey, trabalhava num bar próximo.

Sarah havia recebido amigos e parentes recentemente: entre eles, Alan Murphy, dono da câmera. A máquina foi então enviado a Sidney, na Austrália, onde Murphy mora, e chegou no dia do aniversário de seu dono. Murphy agradeceu: “Devo-te uma. É bom saber que ainda existe gente honesta no mundo”, escreveu a Brian.

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Câmera perdida dá origem a caçada por Nova Iorque

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