André Izidro debate uso do blockchain surge no mercado musical

O mercado blockchain tem passado por altos e baixos, mas cada vez mais tem se mostrado como uma solução para os mais básicos problemas do dia a dia, principalmente de modo a trazer confiabilidade das transações e eventuais registros de marcas e negócios em geral, uma vez que ele confirma a anterioridade e certeza de acordos que foram firmados. Com a tecnologia, cada vez mais a necessidade de ir a um cartório vai se mostrando obsoleta.

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O segmento musical é mais uma das áreas que pode se beneficiar com isso. A agência Atabaque, que é focada em aceleração artística, está desenvolvendo uma plataforma de gestão de royalties baseada em blockchain para dar mais facilidade e transparência para os artistas, as gravadoras e o mercado em geral, trazendo toda a transparência necessária para uma cadeia conhecida pela sua complexidade.

Em relação a NFT e ativos não fungíveis digitais, a agência vem mapeando os principais players e iniciativas do mercado e concluiu que a forma de explorar os NFTs ainda parece estar no início de sua curva de maturidade. Não pela tecnologia em si, mas muito pela ausência de sinergia e certa banalização quanto à exploração de tais ativos. “Se, por um lado, cada vez mais há mais oferta de tais ativos no mercado, facilitando em muito a criação e a comercialização, por outro, ainda falta uma análise mais holística de público-alvo, melhor formato de exploração e do perfil do artista para criar algo que realmente engaje a tecnologia”, afirma André Izidro, sócio da Atabaque.

Neste sentido, um modelo que vem sendo explorado de forma mais consistente, é o formato de clube de fidelidade, em que o portador dos tokens têm direito a diversos benefícios exclusivos e dedicados, que poderão incluir até encontros presenciais com os artistas envolvidos no projeto.

Em contrapartida, a agência também já tem a certeza de que a web3 de fato traz diversas possibilidades e perspectivas para melhor explorar as oportunidades comerciais do presente momento. Em linha com essa questão, a Atabaque vem desafiando os usos do blockchain no mercado nacional, sempre em linha com players internacionais, para desenvolver o modelo mais adequado para expandir o seu plano de trazer transparência e facilidade de transações entre as diversas entidades da indústria musical.

Dentro desse tema, André Izidro debaterá o assunto no espaço Music Forward, do Rio Innovation Week, no dia 10 de novembro. No evento, haverá uma mesa chamada NFTs e Blockchain na música: cases de sucesso e o que vem por aí, que vai debater como a tecnologia que surge com as criptomoedas cria possibilidades para músicos que antes não existiam e como os NFTs ajudam artistas a crescerem fora do modelo tradicional das gravadoras para ter um incentivo na carreira. A mesa, que terá mediação de Bruno Natal, da NFT.Rio, contará ainda com Arthur Baccam (Musii) e Kelpo Gils (Abrakazum).


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André Izidro debate uso do blockchain surge no mercado musical

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