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Tom Cavalcante

Nesta quinta-feira (08), data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, quem também tem motivos de sobra para celebrar é o humorista Tom Cavalcante, que faz aniversário.

Em entrevista exclusiva ao Virgula Famosos, ele falou sobre estar fora da televisão, se existe limite para o humor, do “pai” Chico Anysio e sobre sexo, aos 50 anos. “Imagino ser o insaciável Tiger Woods na cama”, brincou.

Confira a entrevista completa com Tom Cavalcante!

Virgula Famosos Quem são suas grandes influências na TV?

Tom Cavalcante Chico Anysio, Jô Soares, Renato Aragão, Jerry Lewis, Oscarito e meu pai.

Como é sua relação com o humorista Chico Anysio?

Amo o Chico como a um pai. Nossa relação nos últimos tempos tem sido de muita proximidade e carinho.

Qual o momento que você mais se lembra da época do “Sai de Baixo”?

Do início de tudo, quando discutíamos as performances dos personagens, nomes a serem dados, criação de figurinos. Trago essa construção de tudo como um grande ensinamento para minha vida profissional. Ter desfrutado da companhia de Miguel Falabella, Claudia Jimenez, Luiz Gustavo, Marisa Orth, Aracy Balabanian e Marcia Cabrita tornaram aqueles anos inesquecíveis… Saber que acertamos no alvo, então!

Como fazer humor quando não está em um bom dia?

É complicado, mas os deuses da comédia têm o poder de dissipar problemas. Mesmo nesses dias, a atuação no palco transcorre com graça e criatividade.

Em outubro você completa 20 anos de televisão. Não pensa em retornar à TV neste mês?

Estou bem consciente da minha decisão de ficar um longo período fora da televisão.

Como você se sente aos 50 anos? Qual a diferença do Tom de hoje e o de anos atrás?

Hoje, me sinto inteiro espiritualmente. Espírito e mente. O tempo avança e me percebo um privilegiado por Deus por ter tido, até aqui, muito mais do que um dia imaginei e pensei merecer. A grande diferença de anos atrás é que hoje posso desfrutar muito mais da minha família, minha casa e meus amigos.

O humor tem limites? Até onde o politicamente correto ajuda e até onde atrapalha no humor?

Toda forma de humor é válida, desde que seja engraçada, desde que provoque o riso espontâneo.

Já levou algum processo por ter feito algum tipo de piada em seus shows ou programas na TV?

Sempre fui alertado pelos mais experientes sobre o modo de atuar. Isso me tornou vigilante para não abrir precedentes.

O que você achou da mudança do “Pânico” de emissora?

Isso foi bom para todo mundo. Vai aquecer ainda mais o mercado e dar uma motivação extra à rapaziada.

Como foram suas apresentações do show “No Tom do Tom”, em São Paulo? Pra onde vai levá-lo agora?   

Foi o maior barato! Curti cada apresentação e me entreguei de corpo e alma como se cada uma fosse à estreia. Fazer show em uma grande casa, como o Citibank Hall, acompanhado de uma banda foi algo indizível. Depois, ir para o [teatro] Comedians e estar pertinho da galera foi demais. Agora, começo a voar pelo país levando o show na mala. Em março e abril, a agenda inclui cidades do interior de São Paulo, Campo Grande, Rio de Janeiro e Salvador.

Já é pai de três filhos. Fez vasectomia como o Ronaldo Fenômeno ou apenas fechou a fábrica?  

Sim, fiz vasectomia, mas não igual a do Fenômeno, que entrava com bola e tudo (risos).

Já imitou algum de seus personagens na hora do sexo? Passou por alguma situação inusitada na cama?

Na hora do sexo, imagino ser o insaciável Tiger Woods na cama. Cada tacada, um suspiro de que na próxima vai dar certo (risos).


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Tom Cavalcante faz 50 anos e fala sobre humor, sexo, TV, "pai" Chico Anysio e do Pânico na Band