Sabrina Boing Boing se tatua com cena em que precisou usar lençol para entrar no Vaticano (Foto: @sabrinaboingoficial/CO Assessoria)
A influenciadora e tatuadora Sabrina Boing Boing, 40 anos, decidiu eternizar em sua própria pele a cena que viveu recentemente no Vaticano. Impedida de entrar na Basílica de São Pedro por causa da roupa que usava, recebeu um lençol para se cobrir. Para transformar a humilhação em protesto, ela mesma tatuou a imagem em sua perna, retratando a silhueta de uma mulher envolta em tecido branco.
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Na escolha do desenho, Sabrina quis representar não apenas o lençol, mas a sensação de ser apagada. A tatuagem mostra uma mulher coberta pelo tecido, com o rosto escondido, como se tivesse sua identidade negada. “Eu quis a figura com o lençol sobre a cabeça porque foi exatamente assim que me senti naquele dia: apagada, como se tivesse que desaparecer para ser aceita. É uma mulher sem rosto, porque tentaram negar meu próprio rosto, minha existência. Ao tatuar essa figura sem rosto, transformei a tentativa de me silenciar em protesto”, explicou.
O processo de se auto-tatuar também carregou um significado mais profundo. Tatuadora desde 2019 e com mais de 60% do corpo coberto, Sabrina destaca que esse foi um dos trabalhos mais pessoais que já fez. “Não é fácil se auto-tatuar, a dor é mais intensa, a precisão exige o dobro de foco. Mas foi isso que tornou tão poderoso. Só eu poderia fazer, porque só eu sei o peso daquele dia. Me senti muito bem fazendo, como se cada agulhada fosse recuperar a minha dignidade”, afirmou.
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Ela também ressaltou que o ato foi uma forma de resistência. “Se na Inquisição eu teria sido caçada e queimada pela Igreja, hoje eu mostro que não caibo em padrões. Tentaram me cobrir com um lençol, mas eu transformei esse lençol em arte e verdade na minha pele.”
Para Sabrina, as tatuagens fazem parte de um diário pessoal. “Algumas pessoas escrevem no papel, eu escrevo na pele. Cada tatuagem conta uma história de alegrias, dores ou resistência. Essa é um lembrete de que transformo a vergonha em arte e a humilhação em protesto”, concluiu.