Uma pesquisa inédiata, divulgada no começo do mês de setembro para a imprensa, revela que a grande maioria dos brasileiros não sabe cantar o Hino Nacional, a música cívica mais famosa do Brasil, utlizada – para o bem e o mal – para ressaltar traços patrióticos e às vezes ufanistas.
Realizada pelo Projeto Brasilidades, conduzida pela empresa República Opinião dos Brasileiros e coordenada pelo sociólogo e cientista social Rodrigo Mendes Ribeiro, ela mostra que apenas 21,7% sabem toda a letra do Hino; já 19,9% informaram que lembram quase toda a letra; 47,3% disseram que recordam alguns trechos; e 11,1% afirmaram que não sabem nenhum trecho. No fim, o resultado indicou que 58,7% dos entrevistados não sabem o Hino. E depois ficam crucificando a Vanusa…
Fomos às ruas confirmar essa pesquisa, veja vídeo:
Para dar uma força para você que talvez não lembre a letra, aqui vai:
HINO NACIONAL
(Francisco Manuel da Silva / Joaquim Osório Duque Estrada)
I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
 De um povo heróico o brado retumbante,
 E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
 Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
 Conseguimos conquistar com braço forte,
 Em teu seio, ó Liberdade,
 Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
 Idolatrada,
 Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
 De amor e de esperança à terra desce,
 Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
 A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
 És belo, és forte, impávido colosso,
 E o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adorada,
 Entre outras mil,
 És tu, Brasil,
 Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
 Pátria amada,
 Brasil!
II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
 Ao som do mar e à luz do céu profundo,
 Fulguras, ó Brasil, florão da América,
 Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
 Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
 “Nossos bosques têm mais vida”,
 “Nossa vida” no teu seio “mais amores”.
Ó Pátria amada,
 Idolatrada,
 Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
 O lábaro que ostentas estrelado,
 E diga o verde-louro desta flâmula
 – Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
 Verás que um filho teu não foge à luta,
 Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
 Entre outras mil,
 És tu, Brasil,
 Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
 Pátria amada,
 Brasil!
                    


