O ex-beatle Paul McCartney disse que seu telefone celular foi “aparentemente” grampeado pela imprensa britânica e afirmou que levará o caso às autoridades britânicas assim que voltar ao Reino Unido, informa nesta quinta-feira (04) o site The Hollywood Reporter.

As declarações de Paul foram feitas em entrevista à Associação de Críticos de Televisão dos Estados Unidos na quarta-feira (03), quando o músico foi questionado sobre o recente escândalo das escutas ilegais protagonizado pela imprensa britânica que atingiu celebridades.

“Vou falar com a Polícia”, declarou o músico ao fórum de críticos reunido em Los Angeles, em um discurso realizado via satélite de Cincinnati, onde estava para cumprir uma das escalas de sua viagem em que está promovendo o documentário The Love We Make.

A declaração de Paul foi feita no mesmo dia em que sua ex-mulher Heather Mills também afirmou ter sido alvo de escutas. Ela revelou que um jornalista do grupo midiático Mirror lhe confessou ter interceptado uma mensagem que o ex-beatle tinha deixado na caixa de mensagens de seu telefone celular.

O músico classificou os grampos como “uma terrível violação da privacidade” e considerou que estiveram sucedendo “durante muito tempo”. “Acho que isso ocorre há muito tempo e que muita gente está envolvida”.

Outras celebridades também acreditam que seus telefones foram grampeados pelo grupo Mirror. O escândalo das escutas ilegais provocou no mês passado a extinção do jornal News of the World, após 168 anos de circulação. 


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Paul McCartney acha que teve o telefone grampeado

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