Há 25 anos, em 30 de junho de 1988, morria José Abelardo Barbosa de Medeiros, o Chacrinha, aos 70 anos, vítima de infarto e
insuficiência respiratória. 

Chacrinha, o velho guerreiro, foi o apresentador e
comunicador mais popular do Brasil entre as décadas de 50 e 80. O velho guerreiro surgiu por causa da música Aquele Abraço, de Gilberto Gil

Natural de
Surubim (PE), cursou até o terceiro ano de medicina, foi baterista e
trabalhou em uma rádio do Recife. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1940. A
carreira de comunicador começou no rádio, mas foi com a chegada da televisão no
Brasil, em 1951, que ela deslanchou de vez.

Ele importou
seus bordões para o novo veículo e adotou um figurino peculiar, com referências
a foliões e palhaços de circos. 

No Cassino do Chacrinha, surgido em 1982 e exibido até julho de 1988 na
Rede Globo, que ia ao ar aos sábados à tarde, lançou cantores, bandas e deu apoio aos que já faziam sucesso e promoveu concursos de beleza, de calouros e de imitações. 

Algumas frases
de Chacrinha:

“Eu vim pra confundir, não pra explicar.”

“Na TV nada se cria, tudo se copia.”

“Não sou psicanalista e nem analista. Sou vigarista.”

“Alô Sarney, não perca de vista o pecuarista.”

“A melhor lua pra se plantar mandioca é a lua-de-mel.”

“Alô, Dona Maria, seu dinheiro vai dar cria.”

“Honoris causa é a mesma coisa do que hors-concours.”

“O mundo está em dicotomia convergente, mas vai mudar.”

“Quem não se comunica, se trumbica.”


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Morte de Chacrinha completa 25 anos neste domingo

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