Dia do Sexo: mulheres objeto ou libertárias?


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Nesta segunda-feira (06) é comemorado o Dia do Sexo. A ideia deste data é que o assunto possa ser discutido para informar, quebrar tabus, acabar com preconceitos e conscientizar sobre o sexo seguro. A maior parte das pessoas liga sexo a mulher, pouca roupa e sensualidade. E o que pode ser mais sensual do que o funk carioca?

Desenvolvendo uma teoria de Vitor Ângelo – o editor de Famosos aqui do Virgula – o funk, ao mesmo tempo que dá poder à mulher para decidir sua vida sexual, a torna objeto, como se existisse apenas para o prazer. 

A verdade é que até mesmo a mulher que se torna objeto sexual não é uma situação imposta. Funkeiras escolhem ser assim, seja para enriquecer, seja para dar aos homens a falsa sensação de poder tão afrodisíaca. Não há homem que resista ao poder.

O funk, na verdade é um dos estilos musicais que mais dá liberdade e autonomia à mulher, que pode decidir fazer o que bem entende com seu corpo, suas vontades e desejos. Feminismo não é impor à mulher uma vida sexual cheia de regras e tabus, mas deixá-la livre para ter as experiências que imagina e que tem vontade de proporcionar a seus parceiros.

Por isso, no dia do sexo, escolhemos algumas mulheres, donas de seus destinos e de suas vidas, que escolheram trabalhar seus corpos e sua sexualidade para ganhar o mundo. Se a profissão mais antiga do mundo é a prostituição, essas mulheres encontraram uma maneira de trabalhar – e dominar – a libido masculina sem ter que chegar as vias de fato.

Que todas as mulheres sejam livres e respeitadas por suas decisões, sexuais ou não. Seja no dia do sexo ou em qualquer outra data. Liberdade.


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Dia do Sexo: mulheres que instigam

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