Quando a Cansei de Ser Sexy se apropriou de uma frase da cantora Beyoncé Knowles e juntou um grupo de amigos que não sabia tocar quase nada, sem perceber havia criado uma das mais hype bandas do mundinho alternativo paulistano.

Dos clubinhos descolados para festivais como o Tim Festival e o Skol Beats, o Cansei de Ser Sexy se prepara para uma turnê americana e já ensaiou uma européia, que não chegou a acontecer devido à pouca idade das integrantes, como o baterista Adriano Cintra contou ao Virgulando.

Que a banda gosta do Pop a gente já sabe – vide odes, cheias de batidas eletrônicas, à patricinha Paris Hilton e à dona de um dos bumbuns mais bonitos do mundo, a atriz-cantora Jennifer Lopez. Agora você confere o que mais essa turma bem-humorada curte:

Balada e jogatina, por Adriano Cintra

Para badalar, o batera do Cansei de Ser Sexy recomenda as noites de sexta-feira do Berlin, bar paulistano localizado no bairro da Barra Funda.

“O Berlin é o lugar para ouvir as discotecagens mais divertidas de SP, sem preocupações com rótulos e estilos”, diz o moço.

O que ele entende como “as discotecagens mais divertidas” da cidade? “Miami Sound Machine, ghetto tech, drum’n’bass, Caetano Veloso, reggae, AC/DC”…

Da rua para dentro de casa, o que Adriano recomenda é o jogo Warriors, do Playstation 2: “Meu filme preferido da infância virou game e, toda a vez que eu roubo um toca-fitas para trocar por substâncias ilegais – no jogo, claro -, me sinto muito malvado” [risos].

Espertezas e periferia, por Ira

Segundo a baixista do ‘Cansei’, nada há a explicar sobre o livro As Mulheres Mais Perversas da História, cujo “título é auto-explicativo e o texto é edificante”, mas, para você se situar, o Virgulando conta um pouquinho sobre o que se trata essa obra, no mínimo, intrigante:

Escrito por Shelley Kein, ‘Mulheres Perversas’ reúne a história de 15 mulheres que, envoltas em crimes diversos, marcaram a história do mundo.

Das imperatrizes às donas-de-casa, nenhum estilo de vida ou tipo de personalidade escapa.

Ainda no “quesito polêmica”, Iracema cita o documentário Sou Feia, Mas Tô na Moda, que aborda o funk como cultura de massa carioca, e o filme Cidade Baixa, que une três personagens, vividos pelos atores Lázaro Ramos, Wagner Moura e Alice Braga, em um triângulo amoroso em plena periferia baiana. Detalhe: eles são amigos. E ela é uma prostituta.

Ambas as produções são ótimas para se “refletir sobre a experiência de ser brasileiro”, conclui a moça.

Comédia e ‘montação’, por Luiza Sá

A dica de Luiza vai direto para os Anos 80, com Tootsie, considerada uma das melhores comédias do Cinema Americano.

Estrelado por Dustin Hoffman – dono da sugestão que originou o título do filme – e Jessica Lange, o longa do diretor Sydney Pollack ganhou três Globos de Ouro (Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Atriz Coadjuvante) e concorreu em nove categorias do Oscar, levando apenas a estatueta de Atriz Coadjuvante, para Jessica Lange.

Na história, um ator cujo gênio complicado dificulta as oportunidades de trabalho, se disfarça de mulher e consegue um papel de sucesso em uma novela. A coisa se complica quando ele se vê apaixonado por uma colega de trabalho, vivida por Jessica.


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Exclusivo: O Cansei de Ser Sexy dá dicas pra lá de hype