Na pele do malandro Majestade, no filme Carandiru, Aílton Graça tornou-se conhecido do público. Mas foi com o personagem Feitosa, da novela América, que este paulista caiu na graça do telespectador brasileiro. Quem não se divertiu com as brigas de Feitosa e Islene (Paula Burlamaqui) ou se emocionou com a relação do personagem com Flor, deficiente visual vivida por Bruna Marquesini?

Depois do sucesso do personagem, Ailton se prepara para mais um filme: Trair e Coçar é só Começar, baseado na bem sucedida peça homônima de Marcos Caruso.

Este ano o ator aproveitou bem o carnaval: foi um dos convidados para o desfile da Estação Primeira de Mangueira, sua estréia no caranval carioca.

Confira a entrevista exclusiva que o ator deu ao Virgulando:

Virgulando – O que é mais desafiador para um ator: interpretar um personagem fictício, onde o ator cria todo o jeito e expressão, ou um personagem real que já traz características próprias? O processo de criação destes personagens é diferente?
Ailton – Não vejo muita diferença. Todo o personagem é um novo desafio para o ator, e não deixa de ser algo novo mesmo sendo um personagem autobiográfico.

Virgulando – Falando de carnaval, você já foi mestre-sala da Gaviões da Fiel. Como reagiu com a notícia do rebaixamento da escola? É a sua escola do coração em São Paulo?
Ailton – É. Fui mestre-sala durante 6 anos e fiquei triste com a notícia. Acho que as regras devem ser seguidas, mas os critérios dos jurados sempre nos deixam em dúvida…A escola também foi penalizada com 4 pontos, o que ajudou no rebaixamento.

Virgulando – E sua relação com o samba?
Ailton – O samba é uma herança deixada pelo meu avô. Acho que uma aula de história, o samba tem a identidade brasileira e reúne todas as classes, cores…

Virgulando – E sobre os próximos projetos?
Ailton – Começo a gravar no dia 13 o filme Trair e Coçar é Só Começar, baseado na peça de mesmo nome, de Marcos Caruso.


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Exclusivo: Ailton Graça fala da paixão pelo samba e de novo projeto