<br>Após ficar quase um ano em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos, localizada em Itapecerica da Serra, o ex-jogador Walter Casagrande deu uma entrevista neste domingo e afrimou que está recuperado e não usa mais drogas.

"Estou limpo. Agora vou morar em outro lugar, estou solteiro, muito mais próximo da minha família e disposto a levar meu trabalho a sério, como sempre levei quando estive bem. Quero voltar a comentar jogos na TV, escrever minha coluna no jornal, contar as histórias dos grandes ídolos do futebol e fazer meu programa musical na rádio. Mas de uma forma suave, com menos agitação", declarou ao jornal <i>Diário de São Paulo</i>.

Levado à clínica pelo seu filho mais velho, Victor Hugo, de 22 anos, no mês de setembro do ano passado, Casagrande se considera um sobrevivente depois de 11 meses internado.

"No início, dá raiva de quem te internou. Parece que a pessoa te joga aqui dentro e some. Dá impressão de que querem se desfazer do problema. Mas, no meu caso, é completamente diferente porque minha família está muito próxima, preocupada e querendo que eu me recupere", relembrou o ex-jogador.

Casão, como era conhecio no futebol, afirmou que precisou mudar muitas coisas para conquistar a recuperação total. "Eu percebi que não era só entrar aqui, ficar três meses sem usar drogas e sair para a rua, como eu fiz da outra vez. Acho que ir reconhecendo aos poucos faz parte do processo. Cai uma ficha aqui, outra ali. Fui trabalhando a aceitação da doença e a reaproximação com os meus filhos, e agora estou recuperado".

O ex-jogador ainda “justifica” um dos motivos que o levou a usar drogas: os grandes ídolos do rock internacional. "Eu sempre fui muito ligado à música, ao rock, e sempre tive ídolos como Jimi Hendrix, Janis Joplin e Jim Morrison, que morreram de overdose. Eu queria viver e morrer jovem como eles. E tinha na cabeça aquele mito de não chegar aos 30 anos, como o Mick Jagger falou um dia", diz.

Ex-funcionário da Tv Globo, Casagrande competou a sua entrevista dizendo sentir saudade de pequenos detalhes da vida, que na clínica era impossível praticar."Sinto falta de abrir a geladeira, de dirigir o carro… Mas a falta que eu mais sentia está sendo suprida: já saí para almoçar, para ir ao cinema, e agora vou começar a ir a shows", finalizou.

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Walter Casagrande diz estar recuperado e livre das drogas