A primeira adversária da seleção feminina brasileira de vôlei na última etapa da Copa do Mundo será o Japão e o técnico José Roberto Guimarães já começou a passar as informações sobre a rival, após analisar fitas de vídeo. Nesta terça-feira, a delegação viajou de Toyama para Osaka, onde acontecerão os três últimos confrontos do país na luta pela vaga: na manhã desta quinta-feira, às 7h de Brasília, a seleção terá pela frente as donas da casa; na madrugada de sexta, a partir de 1h30, encara os Estados Unidos; e no sábado, no mesmo horário, encerra sua participação diante das italianas.

De acordo com a análise de Zé Roberto, o primeiro desafio do Brasil na partida será quebrar o passe japonês. "Para isso, nosso saque precisa entrar bastante forçado. Assim, conseguiremos acabar com a correria das japonesas e amenizar sua farta variação no ataque. As japonesas não têm um bloqueio forte, mas, em compensação, na defesa são espetaculares. Por isso, a nossa paciência também precisa estar 100%. Como sempre, contra equipes asiáticas, as nossas bolas podem demorar a cair. E é aí que não podemos nos afobar", disse.

Ainda segundo o treinador brasileiro, as ponteiras Oyama e Kurihara têm sido os destaques do time. "Acho que nunca vi na equipe do Japão duas ponteiras com essas estaturas (1,87m e 1,86m, respectivamente) e que pegassem a bola tão no alto. Mas não é apenas com elas que temos que nos preocupar. Nossa atenção
precisa estar voltada para as meios-de-rede Takeshita e Sugiyama: são delas as bolas mais difíceis de marcar. Agora, quem se mexe mais é a oposto Takahashi, responsável por grande parte das variações do ataque japonês. A líbero Sano também faz defesas fantásticas", comentou ainda o treinador.

EQUIPES

BRASIL – Zé Roberto deve iniciar a partida com Fernanda, Raquel,Virna, Érika, Valeskinha e Walewska. Líbero: Arlene.

JAPÃO – A equipe base japonesa é formada por Yoshihara, Takahashi, Oyama, Kurihara, Takeshita e Sugiyama. Líbero: Sano.


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Vôlei feminino pega agora o Japão