<br>Os cartolas dos clubes do Amazonas estão aflitos para conseguirem pagar a verba de 50 reais por jogador estipulada pela Federação Amazonense de Futebol. Matéria do jornal <i>A Crítica</i> desta quarta-feira mostrou que a três dias do fim do prazo, nenhum atleta ainda foi inscrito para o Campeonato Amazonense.

Com média de 22 jogadores por time, cada participante terá uma despesa extra de R$ 1.100, dinheiro que, de acordo com o jornal, pagaria o salário de quase quatro jogadores. O Amazonense teria a primeira rodada no sábado, mas corre o risco de ser adiado.

Reclamações não faltam. "No Conselho Arbitral, a Federação prometeu pagar as taxas fixas. Vou chamar os dirigentes para pedirmos uma reunião. Isso tem de ser explicado", disse o diretor de futebol do Rio Negro, Gilmar Couto.

Mas o presidente da FAF, Dissica Valério Thomaz, antecipou que nada vai mudar. "Essa taxa sempre existiu. Só que a federação bancou esse valor até ano passado. Este ano, tenho mais de R$ 80 mil em despesas para quitar. Todo mundo vai pagar", declarou ao <i>A Crítica</i>.

Um dos mais pobres clubes do estado, o Libermorro, vai ter de fazer mágica para conseguir a verba. "Vou precisar me reunir com o presidente do clube (Ricardo Miranda), porque nós não temos receita", disse o diretor de futebol, Lúcio da Silva.

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Taxa de 50 reais por cabeça pode adiar Amazonense