Acusado de ser o intermediário na "Máfia do Apito", Vanderlei Pololi, preso desde semana passada, negou, nesta segunda-feira, que esteja envolvido no escândalo de manipulação de resultados, em depoimento à Polícia Federal.

De acordo com o promotor Roberto Porto, seu depoimento vai contra as provas que existem incriminando Pololi. "Temos provas altamente contundentes para incriminar o senhor Vanderlei Pololi. As provas são testemunhais, escutas telefônicas e uma gama de provas colhidas durante cinco meses de investigação. Nada do que ele disse condiz com as provas que temos, mas mentir é um direito do interrogado", disse.

Devido ao depoimento de Pololi, que vai contra as provas que a Polícia Federal colheu, ele terá sua prisão temporária extendida por mais cinco dias, pois a atual encerra nesta terça-feira, à meia-noite.

Constantino Sérgio de Paula Rodrigues, advogado de Pololi, disse que seu cliente não participou do caso e que não tem muito a dizer para ajudar a PF nas investigações. "Ele tem um história coerente, mantém ela desde o início. Se os promotores estiverem dizendo que ele é mentiroso, terão que provar. Tenho certeza que ele está dizendo a verdade", afirmou.


int(1)

Susposto intermediário nega envolvimento