O ex-goleiro Roberto Rojas, que defendeu o São Paulo e ficou marcado por ter forjado um acidente no episódio da “fogueteira do Maracanã”, em uma partida do Chile diante da seleção brasileira, foi acusado formalmente nesta quinta-feira por agressão a três pessoas na noite desta quarta em Santiago.

Embora tenha liberado o ex-atleta, a juíza Karen Atala, do 14º Tribunal de Garantia da capital chilena, emitiu uma ordem de proibição de deixar o país para ele e sua mulher, a brasileira Viviane Aparecida Bruno, por um período de 25 dias, prazo que deve durar a investigação do incidente.

Nesse período, ambos também não poderão se aproximar das vítimas da agressão, duas das quais tiveram lesões leves, determinou a juíza. O incidente ocorreu em um condomínio do município da Flórida, na zona sul de Santiago, onde Rojas visitava familiares.

A princípio, foi informado que duas mulheres, mãe e filha, foram agredidas, mas depois foi esclarecido que houve uma terceira vítima envolvida, o namorado da segunda.

Na audiência, o promotor Claudio Suazo disse que Rojas e sua mulher bateram em Sandra Toro e Mauricio Barril depois de um acidente de trânsito.

Após o incidente, o ex-jogador, que também foi preparador de goleiros e técnico do São Paulo no começo da última década, foi detido e conduzido a uma delegacia do setor, onde permaneceu até ser levado ao tribunal.

Rojas, no entanto, garantiu que não houve agressão e que se tratou do que chamou de “discussão normal”.

Conhecido no Chile como ‘Condor’, o ex-goleiro ficou conhecido internacionalmente por ter cortado o próprio rosto em um jogo das Eliminatórias para a Copa de 1990, no episódio que tornou popular a ‘Fogueteira do Maracanã’.

Depois que a farsa foi descoberta, Rojas foi banido do futebol.


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Rojas é acusado formalmente por agressão a 3 pessoas

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