Não… Não estou falando da famosa dança das cadeiras que envolve os atletas do nosso futebol em final de temporada. Desta vez, o assunto é outro: Rubens Barrichello. Há pouco menos de uma semana, a dúvida que pairava no ar e acelerava o coração do piloto era seu contrato com a Ferrari. Hoje, com a renovação praticamente acertada, fica a pergunta crucial – por quanto tempo? De acordo com as palavras do presidente da equipe italiana, Luca di Montezemolo, "não há ninguém que seja melhor do que o Rubens”. Mas para quem pensa que o brasileiro está com o “pneu cheio”, muita calma. Apesar de mostrar interesse em mantê-lo na equipe, Montezemolo deixa claro que está de olho nos novos talentos.
O contrato só vence no final de 2004, mas os ânimos já estão alterados. Barrichello, que não é bobo nem nada (embora às vezes tenha que frear na reta final para que seu parceiro vença a corrida), tem pressa em definir sua situação. O alemão acertou sua permanência na Itália. Porém, as más línguas dizem que Rubens deve se preparar para apenas mais um ano pilotando a máquina vermelha. E que fique contente, afinal, os novos talentos lembrados pelo presidente da equipe estão ganhando cada vez mais espaço no mercado.
Há três anos na Ferrari, o brasileiro conquistou sete vitórias. Pouco para quem quer ser um grande campeão e marcar a história do automobilismo. Que me perdoem os fãs de Barrichello, mas as críticas são inevitáveis. Na minha singela opinião, não falta braço ou vontade. O piloto precisa bater de frente… Não com os companheiros de pista, e sim com a direção da escuderia italiana, que insiste em caracterizá-lo como coadjuvante.

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Renovar sim, mas até quando?