O atacante paraguaio Nelson Valdez admitiu nesta segunda-feira que o Brasil, próximo rival do Paraguai na Copa América, é superior individualmente, mas que o forte da seleção de seu país é o jogo em equipe.
“O Brasil é conhecido por suas individualidades. Se começamos a citar nomes, vemos que são superiores, mas nosso forte é o jogo em equipe. Estamos melhorando taticamente a cada dia”, afirmou o atacante depois do treino em Córdoba.
Valdez reconheceu também que ficou “um pouco preocupado” depois do empate sem gols diante do Equador no domingo, mas declarou que o time fez “uma boa partida” de maneira geral.
“Tentaremos melhorar contra o Brasil. Esta Copa América está ficando cada vez mais interessante, todos podem ganhar um jogo. As equipes estão cada vez mais sólidas, os treinadores sabem ler melhor o time rival e é cada vez mais difícil surpreender”, considerou o jogador.
Para o meio-campo Enrique Vera, o grupo B “é o mais equilibrado” da competição, ainda mais depois do empate entre brasileiros e venezuelanos. “A classificação será definida na última partida. Diante do Brasil, tentaremos repetir o que fizemos com o Equador nos primeiros 25 minutos. Se pudermos não respeitar muito os brasileiros, será melhor”, disse.
O atacante Marcelo Estigarribia destacou que o jogo será difícil e que os paraguaios precisam “ser uma equipe solidária, que não deixa espaços, dobrando a marcação” para anular os brasileiros capazes de desequilibrar a partida.
“Sabemos que a Copa América é muito travada. Temos a esperança de não ser apenas mais um país da Copa e chegar à última semana da competição”, completou Estigarribia.
Nesta segunda-feira, Paraguai, Equador e Venezuela foram multados em US$ 5 mil, além de perder dois pontos na classificação do Fair Play da Copa América, por retardarem a entrada em campo de suas seleções nos jogos válidos pela primeira rodada do Grupo B.