Presente na campanha da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo de 2006, disputada na Alemanha, o meia Kaká, do Real Madrid, ainda acredita que a eliminação para a França nas quartas de final daquele Mundial continua na memória do torcedor. Destaque da equipe de Dunga, o jogador espera apagar a imagem ruim da equipe, criada há quarto anos, durante a competição na África do Sul.

“Não falaria deste modo (revanche), mas é certo tratar-se de uma grande chance para apagarmos a imagem que deixamos em 2006. Chegamos a três finais consecutivas entre 1994 e 2002. O que aconteceu em 2006 pode ser considerado normal: acabou um ciclo, mudaram vários jogadores e a expectativa é a de que se inicie um novo ciclo vencedor. Espero que o começo seja agora em 2010”, afirmou o brasileiro, em entrevista ao site oficial da Fifa.

Além da partida contra os franceses, Kaká fez uma comparação entre o atual time brasileiro e a equipe de 2006, comandada por Carlos Alberto Parreira. “É muito diferente. Aquela era uma equipe vitoriosa, que ganhou muitos títulos, mas chegava ao final de uma etapa. Este time tem muitos jogadores jovens, com vontade Ainda temos muito a provar, mas estamos em um bom caminho”, considerou.

Apesar de elogiar os rivais do Brasil na fase de grupos da Copa do Mundo da África do Sul, o meia do Real Madrid não espera muitas dificuldades para conquistar a classificação. “É um grupo muito difícil, talvez o mais complicado da primeira fase da Copa, com adversários como Costa do Marfim, Portugal e Coreia do Norte. Isto é uma grande motivação, pois significa começar o Mundial em alto nível e muito bem preparados, se não quisermos receber uma surpresa desagradável”.

Durante a entrevista para o site da Fifa, kaká reservou o final para elogiar o trabalho do técnico Dunga à frente da seleção. “Ele é uma pessoa séria, que sempre faz as coisas com correção. Ele é muito coerente, tanto dentro como fora de campo, e os resultados não poderiam ser melhores. Ganhamos a Copa América, a Copa das Confederações e ficamos em primeiro nas eliminatórias da Copa, superando muitas críticas. A atitude séria e tranquila dele sempre nos ajudou a manter a calma. Como ele se aposentou dos gramados há pouco tempo, Dunga sabe o que um jogador quer e como tratá-lo”, concluiu.


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Para Kaká, seleção tem a chance de apagar imagem ruim da Copa de 2006