Se o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima deu um azar enorme de ser atrapalhado por Cornelius Horan, o padre irlandês pirado que o agarrou na Maratona Olímpica, o brasileiro não poderia ter dado sorte maior com o seu salvador.

Polyvios Kossivas, o "Papai Noel" grego que ajudou o atleta a se livrar das garras do padre, agora quer ser testemunha em um provável julgamento do recurso que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) deve enviar para a Corte de Arbitragem do Esporte. O COB quer que Vanderlei, que chegou em terceiro, receba a medalha de ouro. O ouro do italiano Stefano Baldini seria mantido.

Kossivas, ex-jogador de basquete, estava em sua casa, vendo a maratona pela tv. Gostou do estilo de Vanderlei e resolveu acompanhar a prova ao vivo. Quando o irlandês maluco agarrou Vanderlei, ele foi o único a tomar alguma atitude: segurou o padre, colocou o brasileiro de volta no percurso e ainda o incentivou a continuar correndo. Não bastasse tudo isso, o grego ainda impediu que a multidão espancasse o fanático irlandês.

Agora, o Papai Noel curte a fama merecida que ganhou no Brasil. O presidente do COB Carlos Arthur Nuzman fez um convite oficial para que Kossivas conheça a pátria de Vanderlei. No final do ano, ele receberá uma homenagem durante a entrega do Prêmio Brasil Olímpico.


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Papai Noel de Vanderlei quer ajudá-lo

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