Foi-se o tempo em que os campeonatos estaduais empolgavam. Não peguei o auge do torneio, mas vivi parte da minha infância e adolescência empolgado quando meu time disputava o Campeonato Paulista. Era muito divertido e emocionante ver clássicos com os estádios cheios, grandes jogadores em campo e rivalidades à flor da pele.

Pena que tudo isso acabou. Há tempos que os estaduais morreram. O que veremos por aí, nesta semana onde os principais torneios começam, é um fantasma que insiste em vagar pelos estádios. Uma pena, pois acho que há espaço para torneios estaduais no calendário brasileiro. Bastaria boa vontade de todos: da tv que comanda o futebol nacional, da CBF, das federações e dos paladinos da justiça na imprensa, que às vezes criticam por só criticar.

O ideal, claro, seria adequar o calendário brasileiro ao europeu. Mas isso parece que não vai sair do papel. Mesmo assim, acho que os estaduais poderiam sobreviver. Sem os grandes clubes. Por que esses já não querem e não precisam jogar esse tipo de campeonato. Poderíamos pensar em um estadual só com clubes de médio e pequeno porte, especializado em formar bons jogadores.

É uma idéia. Talvez não pegue de imediato, mas a aposta vale a pena. Por que o futebol brasileiro só é pentacampeão graças ao talento de seus jogadores. A maioria revelada em estaduais, no interior do imenso Brasil. Acabar com os estaduais de vez é matar um pouco do talento brasileiro.

<b>Memória</b>
1985. Em uma final inesperada, o São Paulo enfrentou a Portuguesa. O time do Canindé ainda podia ser respeitado. Tinha bons jogadores. Mas do outro lado o Tricolor era uma máquina, que se dava ao luxo de colocar Paulo Roberto Falcão, o Rei de Roma, no banco de reservas. E o que era aquele ataque, com Muller, Careca e Sidney, municiados pela habilidade de Pita? Que saudade…

<b>Deixem o Luxa em paz!</b>
Falar do portunhol de Vanderlei Luxemburgo é covardia de parte da imprensa. Como escreveu meu amigo André Naddeo, em sua coluna no site <i>Loucos Por Esporte</i> (www.LoucosPorEsporte.com.br), muitos jornalistas mal sabem falar português. Quando estão em coletivas internacionais, mal entendem o que o entrevistado fala. Portanto, vamos analisar o Luxa em campo.


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O moribundo ataca novamente

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