Ídolo do Corinthians, Marcelinho Carioca vai assumir o cargo de deputado federal em algumas semanas. Mas, uma vez do bando de loucos, sempre do bando de loucos. O Virgula Esporte entrevistou o eterno camisa 7 do Timão que falou sobre a punição que o clube levou da Conmebol no caso do torcedor boliviano morto na última partida do time na Libertadores, que deixará o time jogar em estádios vazios na competição continental.

“Existem os órgãos competentes para poder averiguar da melhor forma possível. Só posso dizer que o que o verdadeiro torcedor do Corinthians fez no Japão não pode ficar manchado”, lembrou o ex-meia, que pensa que a instituição “não tem nada a ver com isso”.

“Quem realmente cometeu essa imprudência, essa violência, tem que ser punido pelos órgãos da Bolívia, do Brasil. Existe um acordo diplomático. Então você tecer qualquer tipo de comentário nesse momento é complicado, mas a instituição não tem que ser prejudicada”, completou o Pé de Anjo.

Agora deputado, Marcelinho está mais no lado burocrático da sociedade e deu sua opinião sobre o que o Corinthians, como instituição, deveria fazer neste caso.

“Quem é dirigente do clube defende os direitos da instituição. Quando passa dessa alçada não tem como resolver. Entre Bolívia e Brasil existe um acordo diplomático, existem diversos interesses e também o interesse de patrocinadores. Não tem como o dirigente fazer qualquer tipo de coisa. Porque aí já vai lá para o majoritário ou para os órgãos que têm competência pra poder definir”, falou.

Para ele, só resta esperar as decisões dos responsáveis que aplicarão as penas e não há mais o que se considerar.

“Nesse momento é torcer. Lógico que eu como pai e todos que são pais estamos muito sentidos, tristes. Não adianta falar qualquer coisa porque a vida do menino não volta mais. A dor que os pais estão sentindo é impagável, uma perda insubstituível. Então tem que acatar todas as decisões”, lamentou.

Para finalizar, o ex-atleta também considerou a dúvida sobre se realmente foi o menor de 17 anos que se entregou à polícia o verdadeiro culpado pelo lançamento do sinalizador na direção da torcida boliviana. Existe a dúvida de ele ser apenas um “laranja”, alguém colocado para assumir a culpa.

“É difícil falar, porque eu não estava lá presente. E o achismo é muito ruim. É difícil realmente falar. Se foi feita realmente uma supervisão que era para ter sido feita, uma abordagem certa, com certeza vão acabar descobrindo se há alguma irregularidade ou não”, finalizou.

 


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'O Corinthians não tem nada a ver com isso', diz Marcelinho Carioca sobre punição da Conmebol