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Mesmo vivendo uma péssima fase no São Paulo, e com riscos de cair, Muricy Ramalho rejeitou uma proposta milionária do futebol árabe. Após a recusa, ele foi chamado de louco por um dirigente de um clube, cujo nome não foi revelado. Muricy diz que preferiu seguir o que faz em todos os clubes por onde passa: seguir o contrato até o seu término.

"Eu tive uma proposta há 20 dias e eles insistiram muito, me chamaram de louco várias vezes por eu não aceitar. Eu recusei, mas é uma proposta realmente irrecusável para quem está no nosso país, é muito dinheiro", afirma o treinador Tricolor.

Mesmo ameaçado, o técnico acredita que vá seguir fazendo um trabalho a longo prazo no clube do Morumbi, mesmo com parte dos dirigentes querendo a sua cabeça.

"A minha linha é essa, de continuar no clube, independentemente do que aconteça, até o fim do contrato. Os times que têm chegado nas fases finais são sempre os que têm trabalho a longo prazo. Então a diretoria do São Paulo está certa", completa.

Ao explicar a não-saída, Muricy falou muitas vezes que o valor oferecido era muito alto. No entanto, falou que não sai porque segue uma filosofia.

"É muito dinheiro, mas não me entusiasmo com isso. Se fosse assim eu já teria saído antes. Eu tenho contrato com o São Paulo até o final de 2008 e quero cumprir. Agora se me mandarem embora é problema do clube, eu sigo minha linha", avisa.

Os últimos dois treiandores que passaram eplo clube, Émerson Leão e Paulo Autuori, deixaram o clube deivido a altas propostas do futebol do exterior, no caso deles, do Japão.

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Muricy rejeita proposta milionária e é chamado de louco

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