<br> Em julho de 2008, vai completar oito anos que o Palmeiras não conquista um título expressivo do futebol brasileiro. O último, veio em 2000 com o título da Copa do Campeões, conquistado por Murtosa, que assumiu o time somente durante a competição, após a saída de Luiz Felipe Scolari do comando da equipe. O torneio classificou a equipe para a Libertadores, mas não era o suficiente. O time ainda não tinha um técnico.

Para a Copa João Havelange, o time investiu em Marco Aurélio, que fora campeão da Copa do Brasil pelo Cruzeiro. Com um time limitado, ele até conseguiu um bom desempenho no torneio nacional, ao levar o Palmeiras à sétima colocação. No entanto, a derrota surpreendente para o Vasco na final da Copa Mercosul (o time vencia por 3 a 0 no primeiro tempo e permitiu a virada na segunda etapa, dentro do Palestra Itália) derrubaria o treinador.

Para o ano de 2001, o time começou ainda com Marco Aurélio, mas com péssimos resultados no torneio Rio-São Paulo e Campeonato Paulista, ele caiu e deu lugar para Celso Roth, que continuou tendo os mesmos problemas e não conseguiu classificar o time no Paulista e caiu nas semifinais da Libertadores. No Brasileirão o time chegou a assumir a ponta do campeonato, mas a pressão da torcida derrubou Roth. Márcio Araújo assumiu a equipe e teve um desempenho pífio, não conseguindo classificar o time na competição.

Para 2002, o pior ano da história alviverde, Vanderlei Luxemburgo voltou à equipe e comandou o time durante o torneio Rio-São Paulo, que substituiu o Campeonato Paulista. O time foi bem e se classificou com a segunda melhor campanha. Mas o regulamento esdrúxulo tirou o time da competição, nas semifinais, por ter levado mais cartões amarelos que o São Paulo. Na Copa do Brasil, o time caiu logo na primeira rodada para o ASA das Alagoas, decepcionando os torcedores. Assim, restava o Supercampeonato Paulista e a Copa dos Campeões. Nos dois o Verdão perdeu e manteve sua sina de chegar perto, mas sempre cair. Após a primeira rodada do Brasileirão, Luxa deixou o cargo do time, deixando a equipe à mercê da sorte. Murtosa assumiu, e logo foi descartado. Levir Culpi chegou para tentar evitar a tragédia, mas já era tarde: o Palmeiras estava rebaixado à série B do Campeonato Brasileiro.

Em 2003 o pensamento era outro: era de série B. Jair Picerni assumiu a equipe, que logo caiu nas semifinais do Campeonato Paulista. Na Copa do Brasil, nova vergonha: derrota de 7 a 2 em casa para o Vitória e eliminação precoce. Restava à série B do Campeonato Brasileiro, única alegria do time em muitos anos. O título veio até que com muita facilidade, dando nova esperança à torcida.

2004 começou e Jair Picerni foi mantido, mas a eliminação para o Paulista nas semifinais do Paulistão e para o Santo André nas quartas-de-final da Copa do Brasil o derrubaram. Assim, entrou no comando Estavam Soares. Ele foi muito criticado pela torcida, mas levou o time à Copa Libertadores do ano seguinte.

Assim, em 2005, Estevam foi mantido no comando. No entanto, a pressão da torcida somada a alguns reveses no Paulistão o derrubaram. Assim, assumiu um nome que a diretoria queria: Candinho. No entanto, a torcida não ficou satisfeita, e o treinador durou pouco. Assim, Paulo Bonamigo foi chamado. Com péssimos resultados no Brasileirão, ele caiu logo e o quarto nome do ano foi chamado. Leão assumiu o Palmeiras e classificou a equipe para a Copa Libertadores do ano seguinte.

Leão começou bem em 2006, mas uma crise dentro do clube, o declínio no Paulistão, e uma derrota por 6 a1 para o Figueirense derrubou o treinador. Marcelo Vilar assumiu o time em caráter experimental, mas não deu certo. O time estava em último lugar no Brasileirão e trouxe Tite, que recuperou bem a equipe. Mas uma discussão com Palaia, diretor de futebol da época, derrubou o treinador, trazendo de volta Vilar ao comando do clube. No entanto, o time beirava a zona do rebaixamento e o técnico não agradava. Assim, entrou Picerni no comando das últimas partidas da competição. O time se salvou, mas o treinador não conseguiu se manter.

2007 começou com Caio Jr. no comando, mas o time não conseguiu se classificar nem no Paulistão nem na Copa do Brasil. No Brasileirão, o time estava se classificando para a Libertadores até a última rodada. Mas uma derrota em casa para o Atlético-MG tirou as expectativas do time e o treinador do comando. Pressionado pela torcida ele pediu demissão, deixando o Palmeiras sem técnico para 2008.

Desde o último título, passaram pela equipe 14 treinadores sem contar os interinos. Títulos, apenas o da série B, que é desprezado por muitos torcedores. A insatisfação é geral e a pergunta que fica é: quando o time sairá da fila?

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<b>Palmeiras</b>: oito anos, 14 treinadores e nenhum título