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A mais nova sensação da torcida corintiana está na boca do povo. O canto de arquibancada “Aqui Tem Um Bando de Loco” foi destaque em muitos programas de esporte após a derrota da equipe alvinegra para o Vasco da Gama, na última quarta, no Pacaembu. Como sempre, por trás de uma música, há um compositor. Por isso, fomos atrás dele: Antonio Veiga, 19 anos.

Como tudo começa com uma idéia, perguntamos a Tuca, como prefere ser chamado, quando surgiu essa música. “Eu sempre vi vídeos no Youtube e fiz músicas para o Timão, mas percebia que eram somente versões. Quando eu fiz uma que eu percebi que não existia outra igual, cheguei em casa e liguei pros meus amigos cantando”.

Quem ouve hoje a música não pensa que por pouco o compositor não desistiu de cantá-la. “A primeira vez que eu levei a letra para a Gaviões foi no jogo Corinthians e Guarani, num jogo desses de 5 mil pessoas. Era dia 30 de março de 2006. Os caras pediram pra eu levar na quadra. Eu e meus amigos sempre combinávamos de ir lá, mas sempre deixávamos pra depois, e nisso fomos cantando aqui e ali, em ônibus, depois de jogos, apresentando pra outros corintianos.”

Mas a cancão só caiu no gosto corintiano em outra partida. “Nisso, meu amigo, o Gordinho, cantou de novo pra uns caras que puxam as músicas, no intervalo do jogo contra o Pirambu. O pessoal que estava em volta curtiu e decorou a seqüência, nisso a bateria começou a tocar. Passamos o intervalo cantando, uns 30 assim. Quando o time voltou, todos que estavam na Gaviões vieram juntos e começamos a cantar, ‘trincando’."

Era o sucesso. "Com uns 5 minutos, saiu o gol do Marcelo Mattos. O pessoal cantou até uns 20 minutos. Aos 40, recomeçaram, ficamos mais uns 10 minutos cantando até sair do estádio. Daí em diante, virou hit”, conta orgulhoso.

Agora, se você torcedor acha que a atual versão da música é a original, puro engano. “A primeira letra tem dois ‘eu canto’ (eu canto, eu canto até ficar rouco). E, no final, era “vamo, vamo meu Timão, vamo meu Timão não para de lutar. Vamo vamo meu Corinthians, que meu coração não cansa de te amar”.

E por falar em orgulho, Tuca mal consegue descrever o que sente quando ouve a própria música cantada pela torcida do clube que, segundo ele, é um amor que passa de pai pra filho. “É um misto de orgulho, arrepio. Cada vez que toca, sinto mais amor ainda pelo Timão e feliz por ser Gavião”, diz. “Ser corintiano é tudo pra mim. Como escreveu o Toquinho: ‘É ir além de ser ou não ser o primeiro’”.

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