Vivendo uma pressão extrema após os maus resultados das últimas partidas, o treinador da Internazionale, Leonardo, afirmou que não aceitaria se tornar dirigente do clube se for demitido ao final da temporada. 

Questionado durante a coletiva desta sexta, ele reiterou que deseja “ser apenas treinador” e que se deixar o clube “não haverá mais nada”, pois não pensa em ser dirigente. 

Leo, que vinha sendo alvo de muitos elogios, viu a sorte dar uma guinada de 180º após perder o clássico para o Milan por 3 a 0 no último sábado, o que deixou o título italiano muito distante e também por conta da sofrida em casa para o Schalke 04 por 5 a 2 no jogo de ida das quartas de final da Liga dos Campeões, o que obriga a equipe a vencer na Alemanha por quatro gols de diferença. 

As opções táticas do treinador estão sendo colocadas em xeque e, com isso, vários nomes estão sendo especulados para seu lugar. Ele prefere se manter alheio a tudo isso, ao menos na aparência: “críticas existem e sempre existirão. Mas não consigo fazer dramas, assim como não faço quando venço. Sempre sinto equilíbrio, inclusive agora”, afirmou.

Agora, quando questionado sobre o que faria se fosse dirigente e não o treinador, mostrou uma auto-crítica incomum: “Às vezes penso que me demitiria, mas ainda sou o técnico da Inter e quando deixar de ser técnico deste clube não haverá outra coisa, é uma escolha minha”.


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Leonardo: "eu me demitiria" se fosse dirigente

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